A partir da data de hoje, 5 de janeiro de 2019, é proibido oferecer serviços de modificação de consoles e de Game Save Editors no Japão. Quem for condenado por essas práticas será multado em 5 milhões de Ienes (170 mil reais) ou servir até 5 anos de prisão.

Essa lei foi criada ano passado, no “Ato de Prevenção de Competição Injusta”, que tem como objetivo impedir que empresas lucrem a partir do trabalho de outras.

PROPAGANDA

Atualmente as modificações mais populares no Japão são as que permitem adicionar mais jogos nos consoles NES Classic, SNES Classic e PlayStation Classic (ou até mesmo emular games de uma plataforma na outra).

Além dos clássicos, essas modificações podem abrir a porta para jogos piratas dos consoles de geração atual, por exemplo, o Switch, que conseguiu ser hackeado ano passado.

Mais conhecidos no Japão do que em outros países, os Game Save Editors são uma espécie de GameShark para os consoles atuais. Apesar de afetar apenas o jogo da pessoa que decidiu usar o Game Save Editor, ele acabou entrando na nova lei por ser um tipo de modificação de console.

Outra parte dessa lei, proíbe a venda de chaves de jogos digitais por lojas não autorizadas. Isso faz com que seja mais fácil para que os estúdios recebam o dinheiro de seus jogos e proíbam algumas lojas, que estavam em uma área cinza legal. No entanto, a lei dificulta a vida de alguns usuários, pois não poderão mais vender a chave de seus games digitais não usados.