Neste ano, teremos a 12° edição da Brasil Game Show (BGS), e no ano passado tive a honra e o prazer de estar neste, que é o 3° maior evento de games do mundo e o maior da América Latina. Idealizado por Marcelo Tavares, em 2009, no Rio de Janeiro com o nome de Rio Game Show, teve, em 2010, o nome alterado para Brasil Game Show.  A partir de 2012 o evento foi organizado em São Paulo, onde acontece até os dias de hoje.

Minha ansiedade para ir a BGS este ano me levantou uma gestão interessante. Afinal os games estão com a mesma magia dos anos 90? Na década de 90, os videogames eram algo que tinha a capacidade de socializar. Isso ocorre desde os fliperamas, nos quais gastávamos o troco do pão jogando ou em casa (ou em casa de amigos e familiares) com um console como o Mega Drive ou Super Nintendo.

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BGS – A maior feira de games da America Latina e a terceira maior do Mundo.

Passávamos horas jogando Super Mario World e alternando os personagens entre Mario e Luigi, uma vez que o game não permitia jogar com os dois ao mesmo tempo. Tirando o famoso “contra” no Mortal Kombat e soltando o Fatality no perdedor. Até mesmo disputando uma corrida no Need For Speed III, admirando os carros e a adrenalina de fugir da polícia durante a disputa de quem chegaria em primeiro lugar.

Hoje, com o advento da tecnologia, as pessoas quase não se reúnem mais para jogar em um fliperama ou na casa de alguém, pois podemos jogar online com amigos e até desconhecidos pelo console, smartphones e PCs.

Será que eventos, como a BGS, fazem as pessoas se aproximarem fisicamente? No meu ponto de vista sim. Pois imagine encontrar, pessoalmente, uma pessoa que mora em outra cidade, estado, país e que sempre joga com você aquelas partidas online.

Foto reprodução – Internet
Como as pessoas reuniam-se para jogar fliperama (Arcade) na década de 90.

Vejo isso não somente na BGS, mas também em todos os eventos relacionado ao mundo dos games. Pois, além da diversão/entretenimento, os jogos aproximam as pessoas, desde para uma simples partida até conversarem, longamente, sobre um determinado jogo/console.

Pode passar o tempo que for, mas os videogames sempre unirão as pessoas, tanto no virtual quanto no presencial, pois, como o título da música da banda Queen “Don’t stop me now” (Não me pare agora), na minha opinião deveria ser o hino de todos os gamers. Isso porque quando estamos jogando o que queremos dizer é “Não me pare agora, eu estou me divertindo tanto”, principalmente quando estamos jogando com alguém, pois é esta a magia dos jogos.