Já faz um tempo que eu quero compartilhar com os leitores da WarpZone um texto escrito por minha mãe sobre a vivência dela com videogames.

Em determinado momento esse texto quase foi publicado na revista WarpZone Crônicas Dia Das Mães (de 2018), porém foi aqui no novo portal que ele ganhou o seu lugar.

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Fique então com relato de minha mãe sobre esse assunto que tanto amamos:

[intense_blockquote] Maria Emília Idalgo Santin

Meu nome é Maria Emília Idalgo Santin, tenho 65 anos e sou amante e viciada em videogames.

O interessante é que tudo começou por acaso. Na tentativa de mudar um pouco as opções de “brinquedos” para nossos filhos, meu marido resolveu comprar um Telejogo. Gostamos bastante e resolvemos procurar por mais opções de jogos semelhantes. E foi aí que a saga começa… Em seguida, compramos o Odyssey, depois o Intellivision e o Atari.

Ficamos tão empolgados que nos tornamos “fregueses” constantes das primeiras locadoras de games. A sexta-feira virou o dia de alugar fitas para o final de semana. Aos poucos, somente eu meu filho caçula, Antonio Carlos Santin Jr, ficamos realmente no mundo dos games. Meu marido não ligava muito e minhas filhas só jogavam eventualmente. Meu filho e eu, por outro lado, viramos parceiros fiéis e essa paixão nunca esfriou, pelo contrário.

Para nossa felicidade, foram surgindo opções mais elaboradas, que acabaram entrando para nosso acervo: o Nintendinho, que em seguida foi trocado por um Mega Drive, depois o Super Famicon e o Super Nintendo (tivemos os dois). E então, descobri um mundo maravilhoso: o RPG! Meu gênero favorito até hoje. Encantei-me com Zelda, Ys e muitos , muitos outros. Joguei muito Super Mario e Donkey Kong e também explorei outros similares. Só não era boa nos jogos de esporte… Meu filho explorava e adorava todos os gêneros!

Continuamos a expandir nossa coleção, tivemos o Nintendo 64, 3DO e Neo Geo, e a ela foram sendo incorporados o PlayStation e Xbox. E até hoje meu filho está sempre atualizando-a na medida do possível financeiramente. No meu caso, a alegria foi descobrir os emuladores que facilitam muito na minha rotina diária pela possibilidade de jogar e intercalar com as tarefas. Seguindo minha preferência, joguei quase todos da saga Final Fantasy, só não joguei os mais atuais porque ainda não tem como emular.

Para mim, entrar nesse mundo dos games, principalmente do RPG, funciona como uma terapia. Quando estou jogando, entro na história e me desligo dos problemas e da correria do dia a dia. É maravilhoso! Apesar de ter acesso a esses consoles de última geração, minha paixão mesmo está nos retrogames. Sinto mais emoção, têm mais desafios e me divertem muito mais. Por sorte, eu tenho meu filho (eterno amante dos games), que está sempre me informando e disponibilizando novos jogos.

Essa é a minha história de paixão pelos games e espero ter muitos mais jogos pela frente para me divertir!
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Algumas fotos de época com nossos consoles de videogame:

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Minha mãe jogando DKC no SNES em 1995: