Injustice marcou a brilhante parceria entre Warner Bros., os heróis da DC e a NetherRealm Studios, o estúdio que traz os atuais games de Mortal Kombat. Usando do mesmo esquema de jogo atual dos lutadores mortais, o game traz os heróis e vilões da DC Comics em uma história bem intrigante.

Mas, antes desta parceria de sucesso, a Liga da Justiça já trocava pancadas entre si em outro game de luta. Mas, neste caso, um game com participação da Blizzard, anos antes de ser incorporada pela Activision, e muitos anos mais antes de ser, desta vez, incorporada pela Microsoft.

PROPAGANDA

Em 1995, Super Nintendo e Mega Drive receberam Justice League Task Force. Produzido pela Sunsoft e distribuído pela Acclaim (que, curiosamente, também distribuía Mortal Kombat nesta época), o game contou com o apoio da Blizzard. No Super NES, a própria Blizzard ajudou no desenvolvimento, enquanto o Mega Drive contou com o apoio da Condor Inc., que seria mais tarde a Blizzard North.

Como não poderia deixar de ser, o game traz personagens da Liga da Justiça, como Superman, Batman, Mulher Maravilha, Arqueiro Verde, Flash e Aquaman. Despero, Cheetah e Darkseid formam o “time dos vilões” do game.

Falando em Darkseid, ele é o grande problema aqui. Em seu mais recente ataque, uma base militar foi destruída, e os heróis da Liga vão investigar. Independente do herói que você escolher, você será confrontado e atacado por outros heróis da Liga, sendo obrigado a derrotá-los.

Mas, ao derrotar os heróis, o jogador descobre que, na verdade, eles são andróides, feitos para simular a presença dos heróis. Entendendo a gravidade da situação, Cheetah e Despero são perseguidos para darem maiores informações. Com ambos, é descoberto que Darkseid aprisionou os membros verdadeiros da Liga, e é seu dever resgatá-los.

Confrontando o vilão, é preciso, antes, lidar com o seu próprio clone. Vencendo o vilão, enfim a base militar é restaurada, seus amigos são resgatados e o mundo, salvo novamente.

Mas, apesar da premissa interessante, o jogo não foi muito bem recebido. Sendo um dos vários jogos de luta inspirados em Street Fighter II, comuns na primeira metade dos anos 90, a versão de Super Nintendo, apesar de tecnicamente superior, também foi bastante criticada pela mídia especializada na época.

Mas, como nos anos 90 review de jogos e suas notas não eram tão importantes para os jogadores como é hoje, muita gente se divertiu com ambas as versões. Que traziam o mesmo que um jogo de luta daqueles tempos, mas com os heróis da DC Comics. E ainda serviam como uma opção de jogos de luta com heróis, uma vez que a Capcom, que havia lançado Marvel Super Heroes naqueles dias, nunca lançou uma versão do seu jogo de luta para os 16-bits.

Lembrando, claro, que o Super NES recebeu um Marvel Super Heroes, mas com proposta de gameplay totalmente diferente.

De qualquer forma, temos aqui um game que era presença garantida na prateleira das locadoras, levando diversão para muitos fãs de Superman, Batman, Mulher Maravilha e os outros heróis da Liga da Justiça. Que, como todo game daqueles tempos, possuem memórias na mente de quem os jogou, quando criança.