Itens raros, para algumas pessoas, se torna uma fonte de investimento. Quadros, músicas, itens e até quadrinhos, lembrando dos games, ganham muito valor, de acordo com a sua raridade e estado de conservação.

No mundo dos quadrinhos a situação não é diferente e um dos quadrinhos mais valiosos do mundo é a primeira edição de Batman, lançada em 1940. E que, além de dar maior destaque às aventuras do Homem-Morcego, iniciadas um ano antes, também apresentou ao mundo o Coringa e a Mulher-Gato.

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E uma cópia de Batman #1 está nas mãos da Rally, empresa que transforma itens raros em algo similar ao mercado de ações. O interessado pode comprar uma ou várias frações do objeto, que poderá se valorizar com o passar do tempo, e lucrar em uma potencial venda.

“Quadrinhos sempre foram uma grande parte disso”, diz Rob Petrozzo, que fundou o Rally com Chris Bruno e Max Niederste-Ostholt. “Estamos sempre em busca de exemplares raros, primeiras aparições, os momentos mais importantes de cada franquia”.

Assim como uma empresa faz na bolsa de valores, a revista será dividida (não literalmente, claro) em 180 mil ações, que serão vendidas a dez dólares cada uma. A revista será exibida na sede da Rally, em Nova York, onde será possível ver até seu estado de conservação, que levou nota 8/10 em auditorias especializadas neste tipo de item.

Desde 2020, os preços de elementos raros desta natureza tem crescido muito em valor. Mês passado, uma cópia do Action Comics #1, de 1938, que tem a estreia do Superman, foi vendida em uma casa de leilões por US$ 3,18 milhões. Ou, no ano passado, a mesma Rally vendeu um cartucho lacrado de Super Mario Bros. por US$ 10 milhões.

E, nos últimos dias, uma figurinha do Pelé, da Copa do Mundo de 1958 e em excelente estado, foi vendida na plataforma por mais de um milhão de dólares. Além de Batman, a primeira edição dos X-Men também está disponível na plataforma, com investimento mínimo de US$ 20 por fração. Além da primeira edição da HQ de Star Wars, de 1977.