BGS 2024, evento que está comemorando 15 anos de existência. Para este ano em especial, nós da WarpZone trazemos para vocês uma entrevista super legal com o pessoal da Game Station, responsáveis por disponibilizar as máquinas arcades e vários brinquedos incríveis na feira.

Nós conversamos com a Poliana Lins, coordenadora de Marketing da empresa:

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[WZ] – Poliana, por favor se apresente para os nossos leitores.

[Poliana Lins] – Olá, pessoal. Um prazer estar aqui falando com vocês nessa matéria incrível. Então, eu sou a coordenadora de Marketing responsável aqui pela Arena Arcade pelo segundo ano consecutivo.

[WZ] – Quem são os idealizadores da Game Station e como tudo isso começou?

[Poliana Lins] – Então, nós surgimos em 1998. O Game Station já está 26 anos no mercado. Hoje atuamos em 10 estados com 65 unidades. Aqui em São Paulo já temos 22 lojas. Em breve vamos abrir mais duas. Mas aí o Game Station começou em Recife, lá em Pernambuco, na ideia de fliperamas, tá?

Nós tínhamos os fliperamas, os arcades em fichas espalhados em vários bairros e percebemos que o negócio foi girando, foi dando certo. E a partir daí enxergamos a  oportunidade de montar um espaço com essa adição das máquinas.
E a primeira unidade que foi montada nesse projeto foi no Shopping Recife, tá? Onde nós colocamos todos os equipamentos lá. E o parque em si foi inspirado em referência aos  Estados Unidos, né? Aquelas lojas de games e arcades. Então, a gente trouxe essa inspiração para o Brasil e percebemos uma oportunidade que deu muito certo.

O Game Station surgiu para corresponder a necessidade das pessoas numa interação social. Então, os nossos parques hoje são formados para receber as pessoas com um conforto, óbvio, mas também um espaço ali para toda a família brincar, todas as idades se divertirem.

[WZ] – Bom, essas máquinas de arcade que estão aqui na BGS, elas remetem muito lembranças de infância.  O que representa para a Game Station apresentar para o público hoje vários dos bons que eram do passado?

[Poliana Lins] – Como o Game Station está há 26 anos aí no mercado de games, hoje sendo a maior rede de parques de diversões indoor do Brasil, o Game Station tem um acervo de equipamentos, fliperama, simuladores, desde ali dos primórdios do videogame.

E aqui para essa edição comemorativa da BGS de 15 anos, nós quisemos trazer essa linhagem ali do começo do videogame para fazer esse momento de nostalgia e retrô, que também conversa com a geração mais antiga e a geração atual que acha, tipo, tudo isso uma grande novidade.

Então, essa estrutura que a gente montou aqui na BGS, ela também é encontrada nos nossos parques. A gente sempre mantém dentro do nosso parque esse espaço retrô que remete a um outro público, a outra faixa etária que gosta de reviver a nostalgia do videogame. Ou seja, tudo bem que aqui é um panorama que é grande pelo escopo dado do evento, mas o que nós estamos vendo aqui é o que você tem nas unidades espalhadas no país, correto?

Também, mas aqui por ser um evento, e aí a gente tem dois propósitos aqui na feira. Primeiro, de fazer esse resgate emocional da memória efetiva com o início dos videogames, que a gente sabe que os videogames não começaram por consoles super tecnológicos, tudo veio ali inspirado de um arcade de um fliperama lá do começo. E aqui no evento a gente
montou essa proposta mais nostálgica em comemoração aos 15 anos da BGS, e um contraponto que fizemos foi montar uma arena de realidade virtual, que aqui nós trouxemos dois equipamentos que estão bombando na feira.

Primeiro, é uma montanha-russa com seis lugares, com óculos imersivos, mais de 100 temas de jogos para a pessoa experimentar e poder jogar em grupo, em família, já que tem seis lugares. Além disso, uma cadeira rotatória que gira 180 graus, que permite a pessoa também emergir em várias temáticas e utilizar as alças da cadeira como joystiques interativos durante o jogo.

Então, essa está sendo uma super sensação, e dentro dos espaços Game Station a gente busca apostar na inovação, tá? Então, o segundo propósito da marca ter vindo também esse ano para a BGS foi apresentar uma outra marca do grupo, que é a Top Game, que ela é voltada para o público B2B, diretamente para negócios, então todas as máquinas aqui, por exemplo, estão à venda, a gente vende as máquinas para negócios, para lugares, pode ser prédios, casas, enfim, assim, para onde desejar a máquina pode estar indo através do nosso representante Top Game, que é do grupo Game Station.

Uma curiosidade que pouca gente sabe é que o Game Station, além de ser uma marca, a maior rede de inovações indoor do Brasil, ela também é a maior importadora de equipamentos. Então, nós temos parceria, óbvio, na China, mas nós já desenvolvemos alguns equipamentos também. Então, em breve a gente vai estar falando mais sobre isso para o público. É uma marca muito equipada, né? A gente tem oficinas que conseguem recuperar os equipamentos, temos aqui dentro da política da marca o cuidado pela natureza, então a gente evita o descarte de telas, de monitores, de equipamentos, a gente busca recuperar para que o meio ambiente aí venha agradecer para a gente também.

[WZ] – Esse cenário retrô  também é refletido nas demais unidades que existem no país, como você acabou de falar. Como funciona o processo de escolha do arcade para disponibilizar nas unidades? Como é que funciona assim? Quem escolhe que máquina vai para onde?

[Poliana Lins] – Porque cada região tem um gostinho mais luta, mais tiro, mais corrida, como é que funciona esse processo? Então, a gente mapeia por região e dentro do público de cada loja. Todos os parques Game Station estão presentes dentro de shopping centers, então dentro desse cenário existem públicos específicos a depender da região. A gente faz esse estudo de público entendendo ali se a faixa média da loja é mais adolescente, adulto, ou mais criança e a gente faz esse desenho internamente com setores de produtos, de prospecção ali para mapear as oportunidades.

E também eu faço aqui uma menção ao dono da empresa que ele tem um carinho totalmente apaixonante por equipamentos, por jogos, e para promover o melhor bem-estar para os clientes. Então ele também sempre tem essa visão de direcionamento para cada unidade.

[WZ] – Eu dei uma lida no portal de vocês e vi uma parte muito interessante sobre a Game Station ser bastante acessível para pessoas especiais. Você poderia contar um pouco dessa iniciativa, como é que funciona e se temos novidades para o futuro em relação a isso?

[Poliana Lins] – O Game Station, por ser um centro de interação social e por ser um lugar onde a diversão é a grande bola da vez, para todas as idades e para todos, nós temos um cuidado e um carinho especial para que todo mundo se sinta muito pertencente à nossa diversão.

A gente sabe que quando fala de inclusão é uma pauta muito longa. E o Game Station tem abraçado partes dessa pauta e melhorando o nosso serviço para que a gente possa contribuir com essa inclusão social.

Então iniciamos por projetos de autismo. Dentro dos nossos parques os nossos colaboradores são treinados para receber pessoas atípicas como autismo, teia, tdh também. E em cima disso já existem iniciativas de ceder abafadores dentro dos parques para as pessoas ficarem mais confortáveis. Aqui na BGS nós configuramos equipamentos cabine com menos brilho e menos ruído para que elas se sintam mais confortáveis dentro desse grande mundo de estímulos que é a feira da BGS. Além disso trouxemos como um outro diferencial foi adicionar em alguns equipamentos QR Code com instruções de jogadas em libras para o público surdo.

Entende-se na categoria surda que uma grande parte não lê português. Então imagine você querendo brincar, se divertir com seus amigos, não sabe como funciona o jogo para ter uma experiência legal, está lá a instrução em português e não saber.

Então o Game Station pensa na melhor experiência para o cliente. E um dos nossos slogans é que a diversão é para todos. E para todos mesmo. A gente tem a abertura dentro dos nossos parques para receber todo mundo independente de classe, independente de raça.

“Todo mundo é muito bem-vindo dentro do nosso espaço.”

Gostaria de agradecer à Poliana Lins da Game Station pela entrevista e a Malu e ao Caio da Drone Comunicação pela assessoria no contato e entrevista com o pessoal da Game Station.