Crazy Taxi é um dos jogos que melhor encapsulam o espírito da SEGA, sendo um jogo frenético, veloz e cheio de personalidade, com músicas de bandas como Bad Religion e Offspring energizando as corridas de táxi onde o objetivo é levar os passageiros ao destino o mais rápido possível, atropelando tudo no caminho.
No entanto, como é comum no desenvolvimento de jogos, o Crazy Taxi também teve várias ideias que foram descartadas ao longo do caminho. Um desses protótipos, revelado pelo site Sega Dreamcast Info, mostra como o jogo poderia ter sido ligeiramente diferente do que conhecemos.
Nesta versão de novembro de 1999, é possível ver uma característica bem curiosa: a possibilidade de alterar a câmera do jogo. Jogos como Daytona USA e Sega Rally já permitiam isso, mas Crazy Taxi, com sua mistura de corrida e elementos de “mundo aberto” em um estilo arcade, teria, caso tal recurso fosse realmente adicionado, um novo nível de interatividade.
Ao contrário do que tivemos na versão final, Crazy Taxi poderia ter contado com oito opções de câmera: a padrão, que é a conhecida na versão final; uma câmera um pouco mais alta; uma câmera de estilo suspenso, semelhante aos jogos 2D de GTA; uma segunda câmera aérea, mas fixa; uma câmera lateral ao carro; uma câmera de “primeira pessoa” sobre o capô; uma câmera cinematográfica com múltiplos ângulos; e uma oitava opção que, no protótipo, apenas exibia uma tela preta e não tinha utilidade.
Além das diversas opções de câmera, incluindo as inspiradas nos GTA 2D, este protótipo também permitia que os jogadores controlassem a câmera usando o controle conectado à porta D, a quarta porta do console. O artigo também menciona as diferenças entre a versão beta e a final do Crazy Box e da cena de abertura, oferecendo uma leitura fascinante para quem se interessa por versões beta de jogos em diversas épocas e plataformas.