Tekken foi a resposta da Namco para a série Virtua Fighter da SEGA. Um dos games que surgiu da parceria da desenvolvedora japonesa com a Sony, nos dias do PlayStation, a franquia contou com três games no console 32-bits, todos muito bem recebidos e jogados pelos fãs de jogos de luta.

Mas, em 1996, quando o game chegou ao PlayStation (havia sido lançado um ano antes, mas nos arcades), é óbvio que os jogadores de 16-bits ficaram de fora. Primeiro pelo fato da série ser exclusiva da Sony. E segundo pela sofisticação gráfica, impossível de ser reproduzida em Mega Drive e Super Nintendo.

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De qualquer forma, os donos de Mega Drive não ficariam tanto assim na mão, pois a SEGA havia lançado uma adaptação de seu Virtua Fighter 2 para o seu 16-bits, além de oferecer uma versão do game para o 32X, e com direito a versão até para o Game Gear / Master System.

Já os jogadores de Super Nintendo, apesar de felizes com o catálogo de jogos de luta do console, como os games Street Fighter, Mortal Kombat e Killer Instinct, ficaram sem Tekken. Pelo menos pelas vias oficiais, pois a comunidade de romhack, sempre buscando tais lacunas, tratou de ofertar Tekken 2 para o já veterano 16-bits da Big N.

O game não-oficial conta com seis lutadores: Lee, Paul, Kazuya, Heihachi, Yoshimitsu e Jun. Apesar do gameplay de Tekken já ser simples, aqui a coisa fica ainda mais simples, com golpes básicos e sem a profundidade tridimensional, marca registrada do game da Namco. A trilha sonora também é meio esquisita, mas não compromete.

Mesmo assim, a ideia de trazer um pouco da sensação de Tekken dos 32 aos 16 bits até mostra boas intenções, pecando apenas pela execução, ficando um game extremamente lento, com comandos simplórios demais. Veja um pouco do que o game poderia oferecer:

Trata-se, desta forma, de um clássico dos games obscuros. Aqueles que, como Somari ou World Heroes 2, nos leva de volta a dias mais simples, nos quais independente do game em questão ser ou não uma versão oficial, conseguia não só divertir, mas também completar uma lacuna que a evolução dos games sempre deixa aberta.