Saudações senhoras e senhores leitores da WarpZone.
Aqui é o Junião do Minicastle trazendo até vocês mais um artigo da Mini Coluna. E nesse texto, vou abordar um pouco dos jogos que fizeram a minha cabeça através dos anos. Desde já, proponho um exercício mental a vocês: relembrar, junto comigo, os jogos que marcaram vocês durante esse tempo de jogatina. Mas, o que o Junião quer dizer com jogos que fizeram, ou ainda fazem, nossas cabeças?
Antes que pensem no sentido “Sessão da Tarde” de ser, já digo que os jogos que fazem nossas cabeças não são, necessariamente, aqueles que estamos com a expectativa alta (hype), ou aqueles de nossas desenvolvedoras, diretores ou gêneros favoritos. Os jogos que fazem nossas cabeças são aqueles que nos deixam inquietos. Jogos que nos fazem dormir e acordar pensando neles. São jogos que nos fazem não querer parar de jogar, ou quando paramos, que nos fazem querer voltar. É o tipo de jogo que te faz escrever, na última hora, aquele texto que você precisa entregar a WarpZone (essa última foi uma brincadeira, vocês entenderam).
Devo confessar-lhes que poucos jogos despertam em mim tal sentimento. Atualmente ando agraciado com o “Bafo do Selvagem” mas isso é um assunto para logo menos. Vou contar um pouco para vocês sobre alguns jogos especiais para mim e que fizeram parte de minha história como jogador. Vou começar pela quinta geração então, como terminamos com Zelda vamos começar então com: The Legend of Zelda: Ocarina of Time no Nintendo 64.
Quando se é criança tens uma visão muito romântica sobre as coisas, quando joguei o “Ocarina” já tinha 17 anos. Esse foi um jogo que fazia o videogame ficar 24 horas por dia ligado. Eu e meu irmão fazíamos turnos de 12 horas no videogame, cada um com seu próprio save. Período de férias é supimpa por causa disso, entre outras coisas.
Depois que saiu a versão “greatest hits” de Final Fantasy X, eu consegui comprar meu PlayStation 2. Esse foi o primeiro console que eu comprei, totalmente, com o meu dinheiro. Joguei as tantas aqui em casa. Um fato curioso foi que eu estava em transição de residência. Me lembro de ter começado a aventura, na casa de fundos dos meus pais, e terminado a jornada já no apartamento em que moro até hoje. Enfim, esse jogo teve um sabor de RPG clássico para mim e foi muita prazerosa a experiência, do início ao fim. Final Fantasy X fez a cabeça de Junião.
Demon’s Souls foi o motivo de eu ter comprado o meu primeiro PlayStation 3, o FAT modelo final. Tive o prazer de conhecer o jogo bem no lançamento, por causa do meu amigo Leite. Comprei meu console em 2010 para jogar Demon’s Souls e assim foi, morrendo e aprendendo.
Dark Souls II é um jogo diferente, mas incrivelmente bom. Mudou o diretor e o motor do jogo (engine). Mudanças drásticas para sincronia do online e PvP fizeram os jogadores das antigas ficarem desapontados com o sistema. A versão completa do jogo, Scholar of the First Sin, a qual se refere ao jogo e mais 3 expansões, esteve disponível para PS3, PS4 Xbox 360, Xbox One e PC. Joguei tanto que colecionei platinas. Chegando na “nova geração“, em 2015, comprei o jogo antes de ter o console.
Bloodborne trazia de volta o gênio Hidetaka Miyazaki já no PS4. Quando o jogo foi lançado eu ainda não tinha o console. Comprei mesmo assim porque sabia que era jogatina certa! Com seu clima sombrio e temática de caçador de feras fez a cabeça do Junião muito rapidamente. Assim que tive a chance, comecei minha caçada. A longa busca ao troféu de platina. Vejam, não acho que platina, necessariamente, signifique que a pessoa jogue muito bem o jogo. No entanto, uma coisa é certa: quem platina um jogo é obrigado a jogar ele todo fazendo uso de muitas horas. O sistema online, agora com uso de senhas, ajuda na conexão e no coop com os amigos.
Sombras de Mordor, conta um pedaço da história da Terra-Média através de um Spin-off em forma de jogo. Trazendo a mecânica muito semelhante a série Assassin’s Creed e Batman Arkham, fez minha cabeça principalmente pela temática de “O Senhor dos Anéis”.
Sekiro teve uma grande curva de aprendizado para mim. Sinceramente, falho em saber se a bagagem trazida da série “soulsborne” me trouxe vantagens ou desvantagens. Sekiro é um jogo bem peculiar e diferente de todos os outros da mesma empresa. Com suas particularidades, é um game no qual se alia o sentido de se jogar sorrateiramente com a questão do combate corpo-a-corpo e a distância. Sempre é bom se fazer valer do “stealth” mas, quando o assunto fica mais grave, a chave é quebrar a postura do seu oponente, possibilitando um golpe fatal. Mas cuidado: as sombras podem morrer duas vezes. Sekiro fez também a cabeça de Junião pelo hype. Tive a chance de jogar a demo duas vezes durante a Brasil Game Show de 2018. Tanto no estande da Activision quanto no da Sony. Em quatro gameplays é possível pegar todos os troféus e conquistas mas eu fiz questão de jogar 9 vezes e maximizar o ataque do personagem.
E por último, mas não menos importante, The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Chegamos em um nível acima de possibilidades. Como o Nintendo Switch é um híbrido, temos a chance de explorar o reino de Hyrule em, literalmente, qualquer lugar. Altares para encontrar, muitas armas para se experimentar, cavalgar na lendária Epona, colher ingredientes, cozinhar, mixar poções, enfim, um mundo de possibilidades. A questão das runas, incluindo às interações com amiibos dão um toque especial na jogatina. No Bafo do Selvagem, tem-se um jogo bem à altura dessa lenda.
Muitos jogos são bons, ótimos, excelentes mas muito poucos fazem a nossa cabeça de fato. Espero que essa leitura tenha motivado todos vocês a relembrarem os jogos que fizeram e ainda fazem a cabeça de vocês.
Contem para o Junião, nos comentários, quais são esses jogos pois ele está bem curioso.