Phantasy Star faz 38 anos: Confira 10 curiosidades sobre o clássico

Vamos celebrar os 38 anos de Phantasy Star (lançado em 20/12/1987, no Master System) com um pente-fino de curiosidades. Separei 10 pontos bem legais — com fontes sérias — pra quem ama Algol tanto quanto eu:

1. De onde veio o nome
   O título “Phantasy Star” nasceu porque o Yuji Naka curtiu a música “Nagisa no Fantasy”, da idol Noriko Sakai, e brincou com a palavra até chegar ao nome do jogo. Sim, é isso mesmo: o nome veio de uma canção japonesa.

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2. Star Wars no DNA
   A mistura de fantasia medieval com ficção científica veio, assumidamente, do impacto de Star Wars na equipe. A própria Rieko Kodama disse que quis “imitar um pouco” a variedade do universo de Star Wars ao desenhar o mundo de PS.

3. Uma heroína em 1987
   Alis Landale foi uma das primeiras protagonistas femininas de um JRPG de console — decisão consciente da Kodama para “fugir do comum” na época. Hoje isso é amplamente reconhecido em retrospectivas.

4. Técnica além do seu tempo
   Os labirintos em primeira pessoa (pseudo-3D) e inimigos animados eram de cair o queixo no 8-bits. O cartucho usava 4 megabits e, no Japão, podia tocar trilha com FM sound (YM2413) — algo que não saiu oficialmente no Ocidente.

   

5. A tradução brasileira da Tectoy
   No Brasil, a Tectoy traduziu o jogo para português e lançou em 1991; o trabalho levou cerca de três meses e virou porta de entrada de muita gente no gênero.

6. O “Guia Games” mapeou tudo
   Em 1992, o livrinho Guia Games (Editora Abril) trouxe mapas de TODAS as dungeons — material que circula até hoje entre fãs e ajudou muita gente a zerar.

   

7. Mitologia & astronomia na veia
   O sistema solar “Algol” dialoga com a estrela Algol (“cabeça do demônio”), associada ao mito da Medusa. Esse tempero de mitologia real com sci-fi ajudou a dar um clima único à série.

8. Relançamentos caprichados (e um brasileiro especial)
   Além dos ports/coleções (GBA, PS2 “Generation:1”, e a versão SEGA AGES no Switch com automapa, bestiário e trilha FM), em 2022 rolou no Brasil um relançamento “reprô” em português — projeto Retrô Games + o colecionador Ricardo Wilmers — com caixa, manual e brindes.

   

9. Contexto histórico
   PS saiu dois dias depois de Final Fantasy no Japão e foi um dos RPGs de console mais ambiciosos do período, ajudando a abrir caminho para a ficção científica no JRPG e para a própria evolução da série até o online (PSO).

10. Do cartucho ao cinema
    A paixão por Phantasy Star segue inspirando obras — inclusive aqui em casa: o meu longa “A Última Locadora” (2022) nasce dessa vivência com games oitentistas (PS incluído) e já rodou sessões e festivais.

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