Desde o seu primeiro anúncio, feito há algum tempo, Blazing Chorme causou um hype aqui na redação da WZ. Afinal, um game inspirado em Contra, e do mesmo estúdio de Oniken, é algo que faz qualquer jogador das antigas ficar ansioso.

O título consegue entregar tudo o que foi prometido pelo estúdio JoyMasher: gráficos 16-bit, ação e níveis de dificuldade dignos de suas principais inspirações. O jogo é no melhor estilo “Run ‘N Gun” como Contra e Metal Slug, mas carrega seu próprio charme, além de ser muito original, mesmo com tantas referências.

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Logo no primeiro contato com o jogo, a impressão é que estamos diante de mais um daqueles games impossíveis, mas na verdade a dificuldade está muito bem calibrada, e você vai aprendendo os “macetes” a cada morte, o que é um ponto positivo, pois certamente vai proporcionar horas e mais horas de jogatina. É claro que isso não vai te trazer menos raiva a cada morte…

Diferente de outros jogos no estilo, aqui você pode escolher as missões – que são em cinco e estão distribuídas em um mapa. Cada uma delas com um grau de dificuldade e, após finalizá-las todas, teremos então a última fase. Sobre a escolha de personagens, a princípio, você pode optar entre dois: a humana Mavra, e o robô Doyle – com a possibilidade de serem liberados mais dois no futuro.

Na jogabilidade, não existe muito segredo: correr, atirar, se esquivar. Existe um botão de mira que trava o seu personagem e nos permite atirar em qualquer direção, e o comando de rolamento – apertando para baixo e o botão de pulo, que se usado da maneira certa, vai te salvar da chuva de balas e hordas de inimigos vindo de várias direções. Em algumas telas, a visão muda, e você controla os personagens como em Space Harrier, indo para o horizonte, atirando e desviando de obstáculos; em outras você estará guiando motos futuristas em alta velocidade.

Os gráficos, como dissemos, são inteiramente inspirados nos jogos do mesmo estilo da era 16-bit, mas de maneira muito competente. Você vai ter a impressão de estar jogando no seu Super NES ou Mega Drive novamente. O jogo não conta com qualquer elemento ou recurso que retire essa impressão, desde a tela título até as cutscenes.

Tudo é feito como se fosse um verdadeiro jogo dos anos 90. Alguns chefes são gigantes (no melhor estilo Wild Guns), e os efeitos de explosões, tiros, inimigos, e cenários têm um nível de detalhes que nos deixaram bem impressionados. A trilha sonora é outra coisa que se destaca no jogo, apesar de termos achado o áudio um pouco “estranho”, ele combina demais com o jogo.

Blazing Chrome é um daqueles jogos que você ama ter raiva da dificuldade, e mostra que os jogos em estilo “retro” são muito bem vindos sempre. Ponto para a JoyMasher.

Confira o trailer de lançamento de Blazing Chrome, disponível a partir de hoje (11) para Xbox One, PlayStation 4, Nintendo Switch e Steam.