O PlayStation foi um dos videogames que mais tiveram grandes RPGs. Foi através dele que muita franquia exclusiva do Japão pintou por aqui no ocidente. Então, resolvi comentar minha experiência com esses jogos na coluna de hoje.
Não posso negar que meus jogos preferidos eram os em japonês. Mesmo com a dificuldade de entender, eu me virava com dicionários só pra poder curtir as dublagens originais e as aberturas cantadas, que normalmente eram alteradas nas versões americanas dos JRPGs.
Eu já tinha jogado Tales of Phantasia no SNES, mas foi com Tales of Destiny pra PS1 que me apaixonei pela série. Ainda bem que logo depois veio um port de Tales of Phantasia para o PS1, e pra mim essa é a versão definitiva: gráficos reformulados e abertura em anime com uma nova versão da música também.
ERA HORA DA SONY
Outra franquia que eu jogava desde o Nintendinho era Final Fantasy. Até então, eu havia jogado o Final Fantasy 5 no SNES exaustivamente, mas foi no Final Fantasy 6, por conta da Opera House, que eu me apaixonei pela franquia.
Não seria diferente com Final Fantasy 7, um dos primeiros RPGs que joguei no meu PS1 comprado em 1997. Foi com ele que eu percebi que o PS1 seria um videogame único na minha história com RPGs, e foi.
Apesar de ter simplesmente adorado Final Fantasy 7, os dois jogos de RPG que eu mais joguei no PS1 foram Wild Arms e Alundra.
Wild Arms porque a abertura é linda, a trilha sonora é fenomenal e a história é envolvente. Foi um dos jogos que quase me fizeram chorar com o desenrolar do enredo, juro que esse marcou. Cheguei a jogar bastante o Wild Arms 2, mas daí pra frente eu não sou grande conhecedor não.
Alundra (ah esse Alundra…) pra mim era um jogo de SNES rodando no PS1 e isso está longe de ser ruim. Eu adorava os puzzles, passavam um tempão resolvendo e anotando todos, a história era envolvente, você entrar nos sonhos das pessoas e tal, eu achava isso demais. Uma pena que o Alundra 2 ficou nas mãos da Activision, eu realmente não gostei do resultado.
FINALMENTE NO PLAYSTATION
Outros jogos que me fisgaram nos anos 90 foram Brave Fencer Musashi e Lunar Silver Star Story. O Brave Fencer Musashi era lindo pra época, a minha alternativa ao Zelda 64 que eu não podia jogar. Passei horas curtindo os segredos do jogo e posso dizer com certeza que foi um dos melhores RPGs que joguei no PS1.
Lunar Silver Star Story era um desejo de longa data. Sempre olhei com bons olhos, mas só no PS1 que eu pude jogar de fato e curtir aquela belíssima abertura com uma música marcante, música que eu inclusive estou escutando enquanto escreve isso aqui.
Sempre fui jogador de RPG e, nessa altura do campeonato, eu já havia feito de tudo no Chrono Trigger de SNES (como meus meses de 1995 foram incríveis!). Por isso que eu estava realmente apreensivo pelo novo Chrono Cross, juro que eu esperava menos e me surpreendi.
Uma trama muito bem escrita e trilha sonora épica, como era de se esperar, é uma continuação digna, mesmo o Cross não sendo uma continuação do Trigger de fato. Acho que nem preciso dizer que eu refiz tudo que tinha pra ser feito quando Chrono Trigger foi lançado pro PS1, não é?
Como eu disse, o PS1 foi uma grande casa para os RPGs, pode incluir na minha lista aí o Xenogears, Grandia, Legend of Legaia, Final Fantasy 8, Azure Dreams, Legend of Mana, Star Ocean e muitos outros. Joguei coisa demais nessa época e relembro de cada dungeon com muito carinho pelo tempo e dedicação que tive com todos os jogos.
DICA DE VÍDEO
Se você também curtiu os RPGs no PlayStation, eu quero indicar o vídeo abaixo que eu gravei sobre o assunto. Uma homenagem em forma de lista falando sobre algumas das minhas lembranças dessa época, será que você teve a mesma experiência?