Daymare: 1994 Sandcastle é um jogo de survival horror em terceira pessoa, prequel do aclamado Daymare: 1998. Nele, nós controlamos a agente especial Dalila Reyes, uma ex-espiã do governo que agora está a serviço de uma unidade chamada H.A.D.E.S. (Hexacore Advanced Division for Extraction and Search).

Com ela, o jogador irá entrar no centro de pesquisa experimental mais avançado dos Estados Unidos. Esta visita terá que ser feita com muito cuidado, pois na escuridão das profundezas desoladas e labirínticas do centro de pesquisa militar existe algo assustador e letal esperando por você!

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Essa é a premissa de Daymare: 1994 Sandcastle, desenvolvido pela Invader Studios e distribuído pela Leonardo Interactive, é um game que promete trazer aquela sensação de “cagaço das antigas”, assim como nos jogos do gênero de antigamente. Cada canto, cada corredor e cada sala do game vão te fazer pular do sofá, da cadeira… seja lá onde você vai estar jogando.

Desligue a luz, aumente o som e prepare-se para chorar… e muito.

Vejamos… alienígena detectado, e parece não ser uma ameaça… estranho

Jogamos no PC
Seguem os requisitos para rodar o game no PC:

Mínimos
Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
SO: WINDOWS 7, 8, 8.1, 10 (64 bits obrigatório)
Processador: Intel®Core i5-4460, 2.70GHz ou AMD FX-6300 ou superior
Memória: 8 GB de RAM
Placa de vídeo: GeForce GTX 760 ou Radeon R7 260x, mínimo 2 GB VRAM
DirectX: Versão 12
Armazenamento: 23 GB de espaço disponível

Recomendados
Requer um processador e sistema operacional de 64 bits
SO: WINDOWS 7, 8, 8.1, 10 (64 bits obrigatório)
Processador: Intel®Core i7-3770 ou AMD FX-9590 ou superior
Memória: 8 GB de RAM
Placa de vídeo: GeForce GTX 1060 ou Radeon RX 480, mínimo 3 GB VRAM
DirectX: Versão 12
Armazenamento: 23 GB de espaço disponível

SETUP usado
SO: Windows 11 Pro versão 22H2 64 bits
Processador: Intel Core i7-4790k @ 4.0Ghz ~ 4.5Ghz
Placa de Vídeo: Nvidia MSI-GTX 980Ti – 6G GDDR5
Memória: 16G CORSAIR DDR 3 – 1866Mhz
Armazenamento – CORSAIR FORCE MP300-SSD M.2 NVME
Versão do Directx/Api Gráfica: DX 12
Monitor: LG 29WK600W ULTRAWIDE – 75Mhz
Controle.: Controle Xbox Elite 1º geração
Armazenamento: Atualmente ocupa 31 GB

Performance

O bom e velho I7 nunca decepciona, rodando o game em resolução de 2560 x 1080 devido à proporção do monitor com tudo no talo (ULTRA), graças aos 384bits da 980ti.

O jogo apresentou 60 fps estáveis (usando o Vsync para limitar o game até 60fps), e mesmo em momentos bem tensos (que não são poucos) a queda de frames foi quase que imperceptivel, caindo para até uns 53fps, mas coisa de 1 ou 2 segundos. Mesmo assim nessas configurações o uso da GPU variava entre 82% ~96%.

Acredito que jogando em 1080p respeitando as configurações solicitadas pela desenvolvedora, o game deve se mater liso em 60 fixos.

Hmmmmmmmmmmm, tá muito queito isso aqui…

História

Ano 1994, após um acidente desastroso que envolveu fatalmente numerosos civis nas áreas circundantes, a instalação de pesquisa experimental mais avançada em solo americano cessou toda a comunicação com o mundo exterior.

Seu sistema de segurança interno isolou qualquer maneira de entrar e sair da base secreta.

Enquanto a opinião pública e a mídia se voltam contra o presidente dos EUA, por sua incapacidade de fornecer uma explicação para o que aconteceu, a agente especial Dalila Reyes e seus companheiros de esquadrão da H.A.D.E.SHexacore Advanced Division for Extraction and Search – são enviados clandestinamente pelo Secretário de Defesa com a ordem de se infiltrar na instalação a pé e recuperar dados preciosos sobre as secretas pesquisas futuristas realizadas lá.

Tudo isso é mantido escondido dos mais altos níveis de governo. A poucas horas do que pode se transformar na maior crise interna da história dos EUA, a missão “Sandcastle” (Castelo de Areia) começa.

Uma vez dentro das portas do prédio inacessível, Reyes se encontrará em uma luta por sua vida dentro de um imenso labirinto subterrâneo, agora lar de criaturas horríveis e mortais.

A agente da H.A.D.E.S. está determinada a resolver as peças do quebra-cabeça, mas vai descobrir que isso é muito maior do que ela, do esquadrão, ou mesmo da missão, e uma escalada de eventos e revelações chocantes fará com que ela questione seus colegas de equipe mais próximos… e até ela mesma.

Porque o horror não vem só do presente… Pesadelos do passado também se tornarão, passo a passo, cada vez mais reais durante sua longa descida à fonte de um mal primordial. Nenhum lugar é mais seguro, nem mesmo a sua própria mente…

Personagens

Dalila Reyes
Ex-espiã durante as operações “Desert Shield” e “Desert Sabre” da Crise do Golfo de 1990.

 

Ela é constantemente consumida pela guerra e, principalmente, pelos pesadelos de seu passado. Embora extremamente inteligente e treinada para o combate, ela foi dispensada pelo Corpo Militar dos EUA, mas apenas para ser convocada pelo Major Radek para a unidade H.A.D.E.S.

Reyes atualmente é a especialista em comunicação e eletrônica da equipe.

Ivan Radek
É o líder da unidade H.A.D.E.S. Ele segue ordens sem se importar com consequências e não deixa nenhuma emoção transparecer, exceto quando a agente Reyes está do seu lado.

Mark C. Foster
Ícone veterano do Corpo Militar dos EUA, lutou a vida inteira por seu país. Sob os auspícios do Departamento de Defesa, em 1981 fundou uma das unidades de elite mais secretas e obscuras já registradas na história: a H.A.D.E.S.

 

Ele é frequentemente consultado como estrategista para as operações político-militares mais delicadas envolvendo o governo dos EUA, mas, por algum motivo ainda desconhecido, decidiu participar pessoalmente da operação “Castelo de Areia“.

Explore todos os cantos de todas as salas… você não vai se arrepender, ou vai?

Visual

Daymare: 1994 tem gráficos muito bonitos, já que estamos falando aqui da Unreal Engine, mas mesmo assim, não tem como não pensarmos que estamos em um game da série Resident Evil, pelo menos nas primeiras 2 horas, pois a ambientação e o enredo nos remete a como se estivéssemos nos infiltrando em uma base secreta da Umbrella.

Do ínicio do game até o seu final, os gráficos nos colocam dentro de ambientes super claustrofóbicos, e em determinados momentos estamos em áreas gigantescas com estruturas incríveis. Você provavelmente vai perder um tempo analisando o lugar por onde passa, pois a direção de arte aqui está de parabéns. Realmente se eu tivesse a oportunidade de entrar em uma base super secreta dos Estados Unidos, eu gostaria de experenciar o que vi aqui.

Vejamos… 15 balas da sub, 3 cartuchos de escopeta, sem kit médico e ali deve ter um chefe… é acho que dá.

Gameplay

Temos aqui a câmera sobre o ombro a lá Resident Evil 4, você pode andar e correr (vai precisar). Você 16 espaços de inventário já desde o início do jogo e não pode expandí-lo, então será necessário gerenciar muito bem seus itens de munição, kit´s médicos e acessórios. Em nenhum momento fiquei sem munição, mas tem dois capítulos no jogo que recomendo que pense 2 vezes antes de sair atirando em tudo o que você vê. Várias partes do game são muito escuras, e você tem uma lanterna para ajudar a iluminar um pouco esse ambiente, onde num primeiro momento achei ela muita fraca para iluminar, mas depois entendi que isso faz parte do gameplay.

Existem alguns puzzle´s, nada muito dificil e alguns armários tracados, que possuem limitação de tentativas de abrir, se elas se esgotarem, a tranca trava e não pode mais ser aberta (algumas salas opcionais também são assim).

Os kit´s médicos recuperam 80 pontos de vida de um total de 100 que Reyes possui, então muita atenção no seu uso, pois esse recurso é bem escasso em 90% do game.

Temos como armamento uma sub-metralhadora e uma escopeta, que podem ser melhorados durante a jogatina, mas você precisa prestar muita atenção, pois esses upgrades podem passar desapercebidos. Existe mais um  tipo de arma, mas, para não atrapalhar a sua experiência, não comentarei sobre ela aqui. Não pegamos cover ou mesmo nos abaixamos. Aqui a luta é de peito aberto contra tudo o que vier ao nosso encontro.

E por falar nisso… lembra da parte que você vai chorar… então, para não dar spoilers aqui, o máximo que vou comentar aqui é que você vai passar por muita tensão… principalmente se quiser a conquista de terminar o game sem morrer. Eu tentei, mesmo dando resete no momento que percebi que ia morrer, para tentar evitar isso, só vou comentar aqui que terminei o game com 38 mortes…. e não vou explicar o que aconteceu… como eu disse, prepare-se para chorar.

A movimentação de Reyes no game está excelente e as suas habilidades e reflexos serão colocados à prova aqui, pois o game possui uma dificuldade bem raiz, e mesmo no modo normal, o game possui uma dificuldade acima da média. Você vai ficar o tempo todo pensando….”ferrou, não tenho munição suficiente para a próxima àrea…, onde está o save(dica: lembre-se do dead space remake)…, cadê os kit´s médicos???

O game possui colecionáveis, uns fáceis de achar e outros bem difíceis. Temos muitos easter eggs dos anos 80 e muitas referências/homenagens à série Resident Evil, até mesmo nos loads das fases, nada exagerado, mas na medida certa.

Estou com um mal pressentimento sobre esse lugar.

Audio

Recomendo veementemente que você jogue Daymare: 1994 Sandcastle usando um headset ou fones de ouvido, de preferência à noite em um ambiente escuro e sozinho. A sua imersão e prováveis pulos serão 100% garantidos.

O som do game é muito envolvente dentro da proposta ao qual o mesmo quer entregar… as vezes o silêncio chega ser até incômodo em algumas partes e tudo fica tenso nos momentos de combate, isso claro, se o controle ainda estiver na sua mão após um susto.

Se você não for cardíaco, jogue de fone e no escuro, e de preferência com o som bem alto.

Muita tecnologia e segredos envolvidos

Veredito

Daymare: 1994 Sancastle com certeza vai te levar de volta a era de ouro dos games de survival horror das antigas.

Com um ambientação muito envolvente, um gameplay que não deixa nada a desejar e uma trilha sonora que vai te deixar tenso o tempo todo, é um game mais do que recomendado. Eu, com certeza vou jogar a sua continuação, o Daymare: 1998 para ver as suas ligações e correlações com o capítulo de 1994.

Acredito que o mais legal aqui é… pegaram uma fórmula boa, e não apenas repetiram a história. Temos um enredo convincente dentro do game, que te faz querer descer cada vez mais nas entranhas da base/laboratório, e acredite… você vai descer, descer, descer, e descer, e quando achar que já desceu demais… não se preocupe, pois você deve estar mais ou menos na metade do caminho.

Se posso pontuar algo de negativo no game… é que os inimigos correm muito, até demais… e acredite, você vai ter que concordar… Boa sorte, pois você vai precisar.

Daymare: 1994 Sandcastle chegou hoje e já está disponível para Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X|S, e no PC | Steam.