Em 1999 o mundo dos games estava mais aquecido como nunca. Era uma época de transição, onde a geração de PlayStation e Nintendo 64 estavam em seus auges, e o Dreamcast já puxava uma nova geração, com muitas expectativas com consoles vindouros.
Obviamente, as revistas de games estavam acompanhando todos os movimentos. Como fonte fundamental de informação em dias de Internet limitada, era nelas que conseguíamos as informações desejadas.
Como as informações de Dino Crisis, que foi coberto por várias revistas, entre elas a Gamers. Que deu capa e destaque para o game, em sua edição de número 42. As expectativas pelo game eram imensas, uma vez que era um jogo parecido com Resident Evil, que já era um sucesso nestes dias.
A matéria começa já fazendo a pergunta que muita gente fez naquela época: “Outro Resident Evil?” A matéria contextualiza a situação, dizendo que é uma “nova excursão no estilo survival-horror, que abandona a Umbrella para povoar um Jurassic Park“. Mas a revista é justa ao dizer que, embora o game compartilhe controles e até o diretor com Resident Evil, o jogo tem suas diferenças e não é apenas “um clone”.
A matéria também citou e elogiou o fato de que o game melhora na questão visual, dizendo que “o uso de ambientes poligonais aumenta a sensação de medo, até mais do que em Resident Evil”. Eles citaram, inclusive, tal recurso como ponto positivo nas considerações finais.
A revista fala também de “detalhes legais”, como o fato de que a energia de Regina, a protagonista, é medida através do seu jeito de andar, lembrando que sua vida está quase no fim ao andar mais devagar, segurando o abdômen. Citou o fato de que a personagem sangra, e que é preciso estancar o sangramento, além de elogiar os combates com dinossauros.
No fim, a nota que a Gamers deu para o game foi de 4.1 em 5, em uma média que teve a diversão, com 4.5, como nota mais alta, e o som, com nota 3.8, como a mais baixa. Foi elogiado a jogabilidade, que segundo a revista melhorou muito em relação a Resident Evil, além do já citado visual dos ambientes. Como pontos negativos, foi citado o número baixo de inimigos, além do fato de que apenas Regina é jogável no game.
Dino Crisis é a cara das revistas dos anos 90, e as revistas dos anos 90 tem a cara de Dino Crisis. Regina estampou diversas capas, seja para este game ou para a sua sequência, e por isso colocou seu nome na história das revistas de videogame. História esta que a WarpZone, junto com a ZeroQuatroMedia, vai contar, em um documentário especial.
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