O texto de novembro será o encerramento (por enquanto) da saga Febre das Platinas. Agradeço muito a todos que estiveram comigo até aqui, bem como a WarpZone por ceder o espaço. Antes de continuar, gostaria de utilizar a coluna para um momento jabá.

Eu, finalmente, modifiquei o layout do meu canal no YouTube. Com capa e logo personalizados, pretendo subir vídeos novos toda quarta-feira (ainda não fixei um horário). Se inscrevam pelo link:

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ERRATA: Na parte três da Febre das Platinas eu acabei numerando as conquistas de forma errada. O texto relata as platinas 6,7,8 e 9 e não 5,6,7 e 8 como estava anteriormente. A publicação foi corrigida.

Décima platina: Cuidado garoto

Kratos e Atreus terão uma longa jornada

“Olhe garoto”, “se apresse garoto”, “cuidado garoto”. Confesso que, mesmo depois de ter terminado e platinado God of War, ainda não acostumei 100% com a versão pai de Kratos. O jogo em questão foi a minha décima conquista e foi escolhido a dedo, já que não é todo dia que uma pessoa completa dois dígitos de platinas.

Deus da Guerra em um momento de descontração

É muito difícil descrever o God of War do Playstation 4 sem entrar nos mais diversos clichês. Fiz questão de adquirir o game no lançamento, coisa que não costumo fazer com tanta frequência. A pujança de um título deste calibre justificou a compra. Para minha sorte, não me arrependi nem por um segundo.

Não se engane: Kratos continua tão mortal quanto em outros jogos da franquia

O game consegue misturar diversos elementos que já interessantes da franquia, com mecânicas que podem, em um primeiro momento, causar uma certa repulsa (caso da falta de pulo), mas que acabam te conquistando à medida que a aventura progride. Uma das principais diferenças aqui é passar a jornada na companhia de Atreus, filho de Robin e Kratos. A personalidade do garoto foi muito bem desenvolvida e, conforme a trama avança, a opinião do jogador sobre o moleque irá mudar bastante.

O laço entre Kratos e Atreus fica cada vez mais forte com o passar da aventura

Joguei o game na dificuldade normal. Não sei vocês, mas eu tenho o costume de sempre zerar no normal para me habituar com as mecânicas do game. Minha jornada durou mais de 40 horas entre acabar a campanha principal e derrotar as temidas e ultra mega apelonas harpias, chefes que podem te obliterar em questão de segundos.

Apesar de caminhar junto com o filho, Kratos ainda carrega uma aura de lobo solitário

Depois de muitas aventuras, finalmente obtive a décima platina: Pai e Filho.

Platina de God of War

Décima primeira platina: Brigando na rua!

Quem diria que um dia iriamos ver um novo Streets of Rage….

Os outros textos da série deixaram bem claro (ou pelo menos deveriam) o meu amor pela SEGA. Quando li a notícia que um novo Streets of Rage estava em desenvolvimento, me empolguei na hora. A franquia do gênero beat’n up sempre foi uma das minhas favoritas da empresa japonesa, e vê-la de volta trouxe uma certa satisfação e, porque não, paz de espírito.

Em Streets of Rage 4, a pancadaria é frenética

Lançado em abril de 2020, em pleno auge da pandemia da COVID-19, Streets of Rage 4 foi desenvolvido pelos estúdios DotEmu, Lizardcube e Guard Crush e acerta em cheio ao misturar o antigo com o novo. Veteranos da franquia não terão muitas dificuldades em acostumar com os comandos, exceto, é claro, pelo novo sistema de combos. Aqui é possível emendar hits, como se fosse um jogo de luta, à medida que o jogador bate nos inimigos em sequência. É uma mecânica fundamental e que é exigida para aqueles que querem obter a platina.

Realizar combos é a melhor forma de acumular pontos para obter rank S

No início, podemos escolher entre os clássicos Axel, Adam e Blaze, além dos os novatos Floyd Iraia, um gigante estilo Max de Streets of Rage 2, e Cherry Hunter, filha do veterano Adam Hunter. Ele, por sinal, é um personagem jogável, porém só aparece a partir de uma determinada fase. Para aumentar o fator replay, as produtoras decidiram incluir os personagens antigos, desbloqueados à medida que o jogador acumula pontos. É bem divertido, e ao mesmo tempo bizarro, controlar bonecos com gráficos do passado em meio a cenários e inimigos do presente, com todos os seus detalhes.

Alguns fliperamas espalhados pelas fases permitem lutar contra chefes antigos, em estilo retrô

Zerar Streets of Rage 4 não é uma tarefa tão difícil. O problema mesmo é obter o troféu de tirar rank S em todas as fases em um dos modos mais difíceis (hard, hardest e expert). É uma tarefa extremamente ingrata, afinal é preciso utilizar e abusar do sistema de combos que mencionei no segundo parágrafo. Acredito que muitos jogadores desistiram de obter a platina por conta dessa conquista específica. Confesso que refiz a fase 4 umas 100 vezes até conseguir obter o maldito rank S.

A imagem da felicidade

Depois de muitas horas de jogatina, finalmente obtive a décima primeira platina: Missão cumprida.

Platina de Streets of Rage 4

Décima segunda platina: O melhor remake

O logo que faz parte da minha vida

Tenho um carinho muito grande por Final Fantasy VII. Lançado, originalmente, para o Playstation, em 1997, o jogo foi responsável por introduzir os RPGs na minha vida. De lá para cá, zerei praticamente todos os games lançados pela franquia (exceto o XIII, o qual parei quase na metade).

Ao contrário do original, aqui Sephiroth atormenta o jogador desde o início

Considero o remake de Final Fantasy VII um verdadeiro presente para os fãs. A Square-Enix soube dosar bem na mistura de elementos antigos com novos, além de conseguir extrair o melhor das já conhecidas personalidades dos protagonistas. Uma das polêmicas que cercaram o game é o fato dessa ser somente a parte um, sem uma previsão concreta de quando a continuação da história será produzida e nem quantas partes isso levará.

As matérias que estão sendo utilizadas aparecem nas armas

Minha opinião é que os produtores foram felizes em dar um desfecho para a primeira parte do jogo, sem aquela enrolação de continua ou algo do tipo. Devido a isso, certos trechos da história acabaram sendo alterados, algo que também não enxergo como um problema pois foram muito bem feitos e deram um ar de novidade a algumas passagens já conhecidas pelo público.

Aerith esbanjando toda sua beleza

Final Fantasy VII Remake deve ter sido um dos jogos do Playstation 4 que mais joguei, e sem notar o tempo passar. Ao todo foram mais de 60 horas de lutas intensas e diálogos memoráveis em uma verdadeira viagem no tempo, no qual lembrei das longas horas que passei no jogo original quando tinha 12 anos de idade (estou com 34. Faz tempo…).

Os cenários são ricos em detalhes

A platina tem uma dificuldade média, com troféus que não podem ser perdidos por fazerem parte da história. O único ponto, e que talvez seja o mais cansativo, é ter que refazer alguns capítulos para obter algumas conquistas, já que é impossível obter tudo sem ter acesso ao modo hard, habilitado somente depois de zerar o jogo uma vez.

Menu com a dupla dinâmica

Duas conquistas bem sofríveis foram terminar todas as telas no modo hard e o de derrotar a “arma final” da Shinra: Orgulho e Proveito. A primeira é complicada pelo fato do modo hard impedir o uso de itens durante os capítulos. Sim, é isso mesmo que você leu. Com isso, o jogador precisa saber trabalhar muito bem o uso do MP para não ficar sem magias em momentos decisivos, principalmente no capítulo 17 que é quase um boss rush. Dica de amigo: encare o modo hard por completo apenas depois de derrotar o Orgulho e Proveito. Ao vencê-lo, você ganha um item que faz com que um personagem do grupo comece todas as lutas com a barra de Limit cheia, além de carregá-la mais rápido.

A batalha contra Bahamut no simulador da Shinra, antes do Orgulho e Proveito, é uma das mais difíceis do game

Já a segunda, que surge depois de derrotar o chefe secreto da Shinra, foi bem complicada para mim. O confronto com Orgulho e Proveito em si não é tão difícil, porém a luta que vem antes dele, contra o summon Bahamut, é extremamente casca grossa. Cheguei para a batalha contra o robô da Shinra completamente mutilado, e só passei por uma mera questão de sorte. No final acabei somente com o Cloud, com pouquíssimo HP e MP, com o qual tive que ficar correndo em volta da arena, para que o inimigo não pudesse soltar um ataque, e contra atacando com Thunder de vez em quando. Quando soltei a última magia, já sem quase nenhum MP, o Orgulho e Proveito caiu. Uma luta extremamente dramática que me arrependo de não ter gravado para postar no meu canal.

Imagem que comprova que derrotei o Orgulho e Proveito no fio da navalha

PS: Infelizmente o jogo me trolou e concedeu a platina durante uma cena onde não é permitido fazer gravações, ou seja, não tenho a imagem do game com a conquista na tela. Segue então a boa e velha foto da minha TV com a conquista Mestre do destino.

Platina de Final Fantasy VII Remake na minha PSN ID

Décima terceira platina: Mais uma da Shantae

Os jogos da franquia Shantae são sempre gostosos e divertidos de jogar

Shantae and The Seven Sirens é mais um jogo de uma franquia que se tornou uma de minhas favoritas. Para quem quiser saber mais sobre como descobri a série, acessem a primeira parte da saga A Febre das Platinas com a resenha sobre Shantae: The Half Genie Hero.

Alguns trechos da história são contados por meio de animações

O jogo mais recente da heroína meio-gênio traz muitos elementos diferentes do game anterior. Primeiramente, toda a ação é concentrada no mapa de uma única cidade e suas ramificações. No anterior, a ação era dividida em fases. A segunda mudança mais drástica, e que agregou demais ao gameplay, são as cartas de habilidade (nem preciso dizer que adquirir todas libera uma conquista). Quando um inimigo é derrotado, ele pode acabar deixando uma carta. Ao equipá-la, Shantae adquire certas habilidades como andar abaixada mais rápido, consumir menos magia, entre outras. É uma mecânica bacana, que traz diversas estratégias.

As cartas auxiliam muito nas lutas contra os chefes

Sobre a platina em si. Ela segue o mesmo esquema de Shantae: The Half Genie Hero, ou seja, diversos troféus relacionados à coleta de itens, incluindo um bem bizarro o qual é preciso poupar os corações de virarem vida, ou seja, é preciso finalizar o game somente com os 3 de HP concedidos no início do jogo. A conquista mais difícil, como não poderia deixar de ser, é a de finalizar o game em menos de 4 horas, com 100% de itens coletados e afins. Nada que um bom detonado em vídeo não resolva….

Uma das missões envolve até uma prova de dança

Depois de muita jogatina, finalmente obtive a platina Answered the Siren’s Call.

Platina de Shantae and The Seven Sirens

Décima quarta platina: Espadas e Samurais

A série Samurai Shodown é uma das melhores já produzidas pela SNK

A coletânea Samurai Shodown NeoGeo Collection foi a minha escolhida para a décima quarta platina. Minha relação com a franquia data do final dos anos 90, quando meu primo comprou o Samurai Shodown IV: Amakusa’s Revenge. Lembro que sempre jogava com a Rimururu, personagem capaz de arremessar enormes blocos de gelo. Era somente na apelação pura que eu conseguia derrubar o mega apelão Haomaru do meu primo.

O sempre apelão Amakusa é um dos chefes mais conhecidos da série

Antes de adquirir a coletânea, eu havia comprado Samurai Shodown VI para o Playstation 4. O game, uma conversão direta do Playstation 2, traz praticamente todos os personagens que fizeram parte dos cinco primeiros. É um jogo interessante, mas a meu ver inferior a outras entradas da franquia.

Zankuro é outro boss famoso da franquia

Conquistar a platina aqui é quase como passear no parque. Pelo fato da coletânea contar com um sistema de save point em qualquer parte da luta, é possível dar um load e evitar de levar um simples soco. Isso faz com que as conquistas fiquem muito fáceis, já que é praticamente impossível ser derrotado.

Amakusa é finalmente derrotada

Depois de muitas facadas e sangue jorrando na minha tela, finalmente obtive a décima quarta e, até então, penúltima platina: A True Samurai Spirit.

Platina de Samurai Shodown NeoGeo Collection

Décima quinta platina: A terceira vez é ainda melhor

Capa da coletânea

Tenho uma relação de amor e ódio com Crash Bandicoot 3: Warped. Ao mesmo tempo em que curto a originalidade das fases com veículos como jet-skis, motos e aviões, acho o game muito inferior aos dois primeiros em termos de dificuldade e design de fases.

Crash em seu teco-teco

Isto posto, resolvi me arriscar, afinal já tinha platinado o Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back (segunda parte da Febre das Platinas), jogo ligeiramente mais difícil que seu sucessor. A experiência que obtive foi fundamental para facilitar as coisas em Crash Bandicoot 3: Warped.

Crash Bandicoot 3: Warped traz cenários bem mais fáceis que seu antecessor

Uma das primeiras coisas que fiz, ainda com lembranças da época em que joguei o game no Playstation 1, foi deixar os time trials por último. Ao zerar, você recebe a habilidade de correr, fundamental para conseguir pegar as relíquias de tempo.

Algumas fases contém passagens secretas que levam a outros estágios

A maior dificuldade que tive aqui foi a de bater o tempo nas fases com água, seja nadando com o Crash ou pilotando o jet-ski com a Coco. Inclusive, acho que as telas marítimas destoam bastante das outras fases do game, trazendo um nível de desafio muito mais interessante do encontrado na maior parte dos níveis.

Como não poderia deixar de ser, o modo time trial é o maior obstáculo para a conquista da platina

Depois de passar diversas telas, finalmente obtive a minha última platina até aqui: The N. Vincible Crash Bandicoot!

Platina de Crash Bandicoot 3: Warped

É isso pessoal. Para a coluna de dezembro pretendo relatar um pouco da experiência que estou tendo no meu primeiro mês como YouTuber. Até lá!