Houve uma época em que a Nintendo dominava absolutamente o mercado de videogames portáteis, e outras empresas tentaram sem sucesso destroná-la. A SEGA fez a sua parte ao lançar o Game Gear, um videogame que era uma espécie de Master System encaixado num portátil. A proposta da empresa era trazer um dispositivo mais avançado, com tela colorida e iluminação própria. Apesar de ter tido seu sucesso, o Game Gear nunca chegou perto do legado do pequeno da Nintendo.
Além do Game Gear, também tivemos o Atari Lynx e o TurboExpress (PC Engine GT) como concorrentes em busca do trono da Nintendo. Embora nenhum desses portáteis tenha conseguido alcançar tal feito, eles construíram seus próprios legados e conquistaram sua própria base de fãs.
No caso da SEGA, os fãs da empresa sempre lembram com carinho de suas investidas, inclusive no mundo dos portáteis. Além do Game Gear, tivemos o Nomad, um Mega Drive portátil que aceitava os mesmos cartuchos do console de mesa, as iniciativas simples mas curiosas do VMU no Dreamcast, e a presença do Sonic nos infames Tiger.com e Neo Geo Pocket.
Pensando em como seria um novo portátil da SEGA nos dias de hoje, os designers WooJin Shin, Nahyun Kwon, JiHoon Park e Seungmin Hong criaram o SEGA-DBS utilizando o KeyShot, um software usado pela indústria de design para criar representações realistas de produtos. Esse dispositivo portátil, inspirado no estilo do Playdate (aquele portátil que é movido por uma manivela), funcionaria como um calendário de bolso. A ideia por trás do conceito é que a SEGA lançaria algo mais simples, para ajudar as pessoas a se desconectarem um pouco do vício nos smartphones.
O SEGA-DBS possui uma tela monocromática e vem pré-carregado com apenas três jogos. Segundo seus criadores, esse portátil fictício não seria voltado para o grande público, mas sim para os fãs da SEGA e entusiastas que apreciam algo diferente, assim como o Playdate, que tem um público bem definido.
Você jogaria em um portátil como esse? O conceito desse produto fictício está disponível neste link.
