Um longo caminho foi percorrido pela franquia Mortal Kombat desde o lançamento da primeira versão. Ninguém que a tenha jogado durante a primeira metade dos anos 1990’s discorda de que os gráficos digitalizados e a presença de atores reais para a captura de movimentos eram grandes atrativos. Mas, foram os fatalities e a violência extrema que consagraram a franquia.

A produtora explorou um caminho muito semelhante ao que os cinemas fizeram com as séries de filmes de terror surgidas nos anos 1970’s —— como O Massacre da (Moto) Serra Elétrica, por exemplo. O sucesso mostrou que o apelo à violência explícita, a ambientação hostil e macabra dos cenários, unidos à excelente trilha sonora, trouxeram inúmeros fãs que vieram da franquia de luta concorrente principal: Street Fighter II.

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Mortal Kombat – Imagem para divulgação

A partir do segundo jogo, a quantidade de atrativos aumentou ainda mais. Além da melhoria gráfica, da quantidade de novos personagens e novos fatalities (2 por personagem, alguns com 3), foram introduzidas novas opção de finalização: babalities e friendships. Os jogadores entenderam a brincadeira e a aceitação pela comunidade foi imediata.

Entretanto…

Depois do sucesso de estréia no segundo jogo, os friendships tornaram-se algo incômodo e passaram a ser malvistos pelos jogadores nas versões posteriores. Para mim, a partir do terceiro, dava a impressão de que estavam ali apenas por obrigação porque algum “infeliz” introduziu-os no MK2, tornado-os obrigatórios para a franquia dali em diante.

Mortal Kombat – Imagem para divulgação

É claro que tudo é uma questão de opinião, mas não podemos evitar a comparação, e quando a fazemos o resulto é evidente, independente do gosto particular de cada um. Alguém pode preferir jogar as versões posteriores ao MK2, mas não acredito que alguém consiga defender a “qualidade” duvidosa dos friendships.

A partir do MK9 a série foi realmente revitalizada. Todos fomos fisgados pelo fator nostalgia que envolve desde sua jogabilidade, fatalities, cenários e agora os friendships. Esses realmente foram inesperados. Acredito que ninguém apostava no retorno dessas finalizações devida à impopularidade da qual gozavam.

Mortal Kombat – Imagem para divulgação

É óbvio que nem todos os friendships ficaram “geniais”, mas todos ficaram, no mínimo, aceitáveis. Como eu já havia dito anteriormente, tudo é uma questão de gosto. Todos têm seus preferidos, mas como também já disse a comparação é inevitável, e a semelhança (em termos criativos) com MK2 é incontestável.

Por eu ter um gosto mais “musical” (a trilha sonora da finalização ficou sensacional, diga-se de passagem), os meus favoritos possuem alguma relação direta com o tema “música”. Meu preferido é o de Jax, o qual aparece tocando um saxofone seguindo a melodia do próprio friendship e finalizando com um trecho da música que foi popularizada pelo primeiro filme sobre a franquia “The Immortals – Mortal Kombat” , tão querida pelos fãs da série. Simplesmente incrível.

E o seu, qual é?