Por todo o mundo, projetos envolvendo videogames buscam apresentar um pouco da história dos games. Desde os primeiros protótipos, passando pela “era de ouro”, e chegando até os sucessos atuais, muitos consoles, games e acessórios estão em locais de coleção ou museus.

Um destes museus ficava em Mariupol, cidade ucraniana que, há mais de 60 dias, está sob cerco e ataques russos, desde a invasão da Rússia na Ucrânia, que se iniciou em fevereiro de 2022. A cidade, que está cercada, ainda conta com conflitos entre russos e ucranianos, que não se rendem, apesar da agressividade dos confrontos.

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Dados da Reuters afirmam que já são mais de 46 mil mortos na Ucrânia, e 11 milhões de pessoas que tiveram que deixar tudo o que tinham, para fugir dos combates. E, em meio a perdas humanas, incalculáveis e irreparáveis, também houve o dano material. Os mesmos dados da Reuters apontam cerca de 1,8 mil edifícios destruídos, em danos de mais de US$ 500 bilhões.

Entre os prédios destruídos, estava o Mariupol Computer Museum, que era administrado por Dmitry Cherepanov. O ucraniano está em segurança, mas perdeu, além de uma coleção com mais de 500 peças de videogames, algumas que eram da década de 50, a sua própria casa. O projeto estava com 15 anos de vida, e contava com inúmeras peças que contavam para seus visitantes partes importantes da história dos videogames.

Os itens, que estavam entre consoles antigos, computadores e até celulares, eram cuidados e restaurados pelo próprio Dmitry. Em seu site, o it8bit.club, ele afirma que “agora tem apenas o site como lembrança de seu museu”, que está em ruínas.