Sempre fui muito cético quanto a jogar no computador. Como não sabia configurar controles quando adolescente, aliado a ter PCs pouco potentes, os consoles de mesa acabavam se transformando no meu porto seguro. Para não dizer que jamais zerei um game no PC cheguei a concluir os dois primeiros jogos da série Fallout (quem ainda não jogou fica a dica).
Com o avanço da tecnologia os chamados jogos indies, produzidos por desenvolvedores independentes ou pequenos estúdios, tomaram conta de uma fatia importante do mercado. E se engana quem pensa que o fato de terem menos dinheiro limita as empresas do segmento. Jogos como Super Meat Boy, Celeste, The Messenger e Cuphead são alguns exemplos de pérolas lançadas por companhias de menor porte.
Sou dono de um Playstation 4 e um Nintendo Switch e, infelizmente, os preços de jogos indie são muito altos nessas plataformas. Foi de tanto pesquisar que acabei percebendo que esses jogos, na Steam, custam muito menos do que nos consoles. Isso fez com que eu reativasse a minha conta e comprasse um controle de Playstation 2 adaptado para o meu notebook.
Confesso que foi uma das melhores decisões que tomei em 2019.Todos os games que citei no segundo parágrafo, além de clássicos como The King of Fighters Ultimate, Unlimited Match e Ikaruga, transformaram a Steam no meu “console” preferido. Minhas conquistas na plataforma, bem como a lista de jogos que desejo, só aumenta.
Espero, até a próxima coluna, ter terminado Celeste (como é bom). Relatarei minhas aventuras com o jogo em breve. Até a próxima!