Esta abaixo é à parte final da minha saga “A Febre das Platinas”. Acredito que, ao dividir o texto em duas partes, eu tenha tomado à decisão correta pois, um pouco depois, acabei me aventurando em outros jogos para melhorar ainda mais os meus números.

Terceira platina: Uma volta ao passado em HD

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O remake dos três jogos da série Crash foi muito bem feito pela Vicarious Visions

Sempre fui um grande fã da série Crash Bandicoot, produzida pela Naughty Dog. Ao adquirir a coletânea de remakes Crash Bandicoot N Sane Trilogy, lançada em 2017 para o PS4, procurei zerar o Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back. Quando criança eu cheguei a terminar o jogo original, bem como a versão posterior, intitulada Crash Bandicoot 3: Warped. O primeiro, infelizmente, não tive tantas oportunidades de jogar na época.

Revisitar Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back, agora em alta definição, foi um verdadeiro colírio para os olhos. Confesso que levei um tempo para me adaptar a física do jogo, um pouco diferente da primeira versão. O tempo de pulo, bem como a forma que o Crash aterrissa depois de um salto, mudaram bastante, exigindo prática para se readaptar.

Crash continua o mesmo doido de sempre

De início, não tive tantos problemas para passar as fases. Concentrei meus esforços para obter, logo de primeira, as cinco gemas coloridas. Para os novatos em Crash, essas relíquias dão acesso a novos cenários e caminhos. Depois de abrir todos os estágios o foco foi coletar as joias cinzas, obtidas ao quebrar todas as caixas em cada fase. Aqui, tirando as telas de montaria no urso polar, não tive muitas dificuldades. Um dos troféus, contudo, me faria passar dias jogando: conquistar todas as relíquias de time trial.

A Vicarious Visions, produtora do remake, adicionou alguns elementos extras nos jogos. Quando Crash Bandicoot 3: Warped foi lançado, ele trouxe os desafios de time trial. O objetivo era passar as fases, de uma só vez, no menor tempo possível. A missão ficava facilitada se fosse deixada para depois do último chefe, quando Crash recebia a habilidade de correr. Vendo o sucesso desse modo no jogo original, a Vicariuos Visions resolveu implanta-lo também nos dois primeiros jogos da franquia, incluindo aqui a habilidade de correr no Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back, obtida da mesma forma que no seu sucessor.

Agora é possível jogar com Coco, irmã mais nova de Crash, nos três jogos da franquia

Crash Bandicoot 2: Cortex Strikes Back conta com exatas 27 relíquias (25 das fases normais e 2 de estágios secretos). O troféu só aparece ao obter relíquias em TODAS as fases. Um detalhe importante é que o jogo oferece três tipos de relíquia: safira (a mais simples), ouro (exige um pouco mais de habilidade) e platina (na qual o jogador tem que ser quase perfeito, ou seja, quebrar todas as caixas de tempo). O desafio exige que se obtenha, no mínimo, uma joia de nível ouro por fase. Ao iniciar o time trial, algumas caixas se transformam em invólucros com os números 1, 2 e 3. Elas são responsáveis por parar o cronômetro, auxiliando no objetivo de chegar ao final no tempo correto.

Tive muitas dificuldades nas fases com o jet-pack, gelo e em outra na qual era necessário desviar dos robôs segurando nas grades. Qualquer erro nessas telas, por menor que fosse, era fatal. Depois de uma semana de muitas dificuldades (e diversos vídeos no Youtube que mostravam alguns macetes em determinadas telas) eu finalmente consegui a platina. Considero esse o troféu mais difícil dos cinco que tenho atualmente.

Troféu de Platina: The N. Credible Crash Bandicoot!

A platina mais difícil da minha coleção

Quarta platina: Porque fui uma criança SEGA

Você consegue lembrar o nome de todos os personagens da imagem?

Para a minha quarta platina resolvi voltar, ainda mais, no passado. A coletânea Sega Genesis Classics reúne diversos clássicos do antigo e saudoso Mega Drive. Quem foi uma criança noventista sabe que o auge das chamadas “Console Wars” foi a batalha entre o Super Nintendo (Nintendo) e o Mega Drive (Sega). A era 16 bit moldou uma geração, e ter um troféu que remetesse as minhas habilidades da época seria motivo de orgulho.

O menu do jogo remete a um quarto típico dos anos 90

A platina da coletânea tem um nome imponente e pomposo: Retrô God! (Deus Retrô em Português). Como o nome bem diz, o troféu premia aqueles que conseguem mostrar habilidade nos jogos de 16 bit. O problema é que a coletânea conta com, aproximadamente, 50 jogos, e nem todos foram jogados por mim na época. Isso exigiu que, além de revisitar clássicos que eu não jogava faz tempo, eu tivesse que aprender o básico de franquias que jamais havia jogado.

Street of Rage 2, lançado em 1992, continua um jogão

Para me empolgar resolvi coletar troféus dos jogos que conhecia bem. Os primeiros (Streets of Rage, Sonic e Shadow Dancer) foram bem simples. Já outros (Alien Soldier, Space Harrier 2 e Columms) foram extremamente penosos e me tomaram um tempo precioso. Afirmo, com toda certeza, que foi a segunda platina mais difícil de obter, superada apenas pela do Crash.

Troféu de Platina: Retrô God!

A missão do Vectorman 2 foi a última que fiz para obter a platina

Quinta platina: Maldito Sigma!

Capa da primeira parte da coletânea

Ainda mergulhado na onda de jogos retrô, eu escolhi, para a minha quinta platina, a coletânea Mega Man X Legacy Collection. Optei pela platina do primeiro CD, que contém os jogos Mega Man X, Mega Man X2, Mega Man X3 e Mega Man X4.

Mega Man X4 continua sendo um dos jogos mais fáceis da franquia

Os games são todos conversões diretas de seus consoles originais. Os três primeiros vieram do Super Nintendo. Já o quarto título, sendo esse o que mais joguei, foi portado do Playstation. Considero Mega Man X4 o mais fácil da série, com as fases e chefes relativamente simples. Depois de obter todas as conquistas dessa versão resolvi encarar os três primeiros.

O Sigma de Mega Man X3 proporciona uma luta bem complicada

Os três primeiros Mega Man X estão, facilmente, na lista dos melhores jogos que joguei. Extremamente desafiantes, com jogabilidade incrível e diversos power-ups para coletar. Quando criança, por ter tido um Mega Drive, tive pouquíssimo contato com os exclusivos do Super Nintendo.

Os X-Hunters são inimigos opcionais em Mega Man X2. Não é nada fácil derrotá-los

As conquistas mais difíceis de obter foram as de derrotar o Sigma (maldito) no primeiro e no terceiro jogo. O último, principalmente, é um caso à parte. O Sigma na armadura é invulnerável contra à maioria das armas, obrigando o jogador a atingi-lo, com a arma normal, em um ponto da armadura, mais especificamente o rosto. Depois de derrotá-lo ainda é preciso fugir de um verdadeiro oceano de lava que sobe a tela. Finalmente, após várias sessões de treino, consegui passar por mais este desafio.

Troféu de Platina: SA-Class Hunter

Tela clássica do final de Mega Man X

Veredito

Aprendi que platinar jogos é um hobby prazeroso. As conquistas ficam registradas em seu histórico, como uma lembrança dos bons tempos de jogatina. Espero, em breve, chegar aos dois dígitos de platinas conquistadas. Já a minha amiga, citada na primeira parte desta saga, já me alcançou no número de platinas. No último dia 13 de junho ela conseguiu platinar o Days Gone. É ou não é uma Pro Player?

PS: Fique à vontade para me adicionar na PSN. Meu ID é o Fabio_Laudonio. Até a próxima!