Para não perder a “vibe” da BGS 2019, resolvi falar da minha experiência com esse evento – que não pretendo mais deixar de ir -, e que só cresce ficando melhor a cada ano.
Essa é minha quarta ida à BGS. Comecei em 2016, por coincidência, no primeiro ano de participação da WarpZone com um estande. A cada ano fico mais ansioso e tento permanecer o máximo possível para aproveitar cada minuto do evento. São momentos únicos, onde por, cinco dias consecutivos e 24 horas por dia, respiramos e vivemos videogames.
OS GIGANTES
Como não poderia deixar de ser, as gigantes da indústria de games se fazem presentes com estandes enormes, muita badalação, jogos, brindes e lojas.
No estande dessas gigantes, pude experimentar jogos novos, conhecer novas tecnologias, como a primeira vez que joguei PlayStation VR.
Esse ano será ainda mais marcante, pois a Nintendo confirmou presença na feira. Então além de nomes como Microsoft, Sony, Intel, Ubisoft e várias outras, a gigante japonesa criadora de Super Mário estará por lá. Isso já nos dá uma ponta de esperança da Nintendo voltar a olhar com carinho para os fãs brasileiros.
TIRE UMA FOTO COM SEU ÍDOLO
Os meet and greet sempre trazem convidados incríveis, que fizeram e fazem história na indústria. Nomes como Hideo Kojima, Fumito Ueda e Shota Nakama já pisaram por lá e fizeram a alegria dos fãs. Nomes do cenário retrogamer também são figuras carimbadas. Já tive a chance de conhecer Nolan Bushnell, criador do Atari, David Crane, que criou Pitfall, Daniel Pesina, que deu vida a diversos personagens nos games de Mortal Kombat, entre outros.
É um momento marcante estar frente a frente com esses caras que fazem os videogames existirem.
COSPLAYS
Essas figuras incríveis espalham-se por toda a feira. É cada personagem mais bacana que outro. E eles nos dão a oportunidade de os fotografar, gratuitamente – ao menos nunca me cobraram por isso – e sempre atendem a todos com muita simpatia e paciência, visto que são milhares de fotos.
Como esquecer os Zumbis e o carro de Resident Evil 2 na BGS 2018? Também gostei demais da Aloy de Horizon Zero Down em 2017, simplesmente incrível. São diversos outros personagens e todos eles se reúnem para um concurso, que conta com convidados mais que especiais como jurados.
PASSARELA INDIE
Esse é um dos lugares que gasto mais tempo durante a BGS. São diversos estúdios mostrando cada jogo melhor que outro. Todos eles buscando seu lugar ao sol, alguns já bem consolidados. Eu acho interessante investir um tempo para conversar com eles, entendendo seus processos de desenvolvimento, suas dificuldades e onde querem chegar.
Claro, é a oportunidade perfeita para conhecer jogos que talvez nunca jogássemos em outro momento. Tive a chance de conhecer jogos com propostas diferentes de tudo o que já tinha visto, jogos com pegada retro, jogos em realidade virtual e, o mais legal, se não todos, a maioria dos estúdios presentes são brasileiros. Faço questão de apoiá-los.
A ÁREA RETRO
Finalmente, chego à área da feira que mais gosto, a mais especial, que me deixa mais à vontade e que acho a mais incrível. O estande da WarpZone. É ali que passo a maior parte do tempo. É ali que tenho a oportunidade de bater aquele papo sobre nossa paixão em comum, os jogos antigos.
Ali encontro o pessoal que passo boa parte do ano conversando pela internet, revejo amigos que fiz e conheço gente nova que compartilha do mesmo hobby.
Ali tenho a chance de relembrar o quanto era bom ir à banca de revistas, olhar aquela prateleira cheia de revistas de videogame, escolher uma, manuseá-la, ler parte do conteúdo e, finalmente, decidir por levá-la para casa comigo. É um momento único e mágico. Ainda é possível relembrar a época de ouro dos fliperamas, já que a WarpZone leva para o estande máquinas originais Capcom e SNK.
Por tudo isso que citei, e ainda tem muito mais, que garanto-lhes, vale a pena conhecer a Brasil Game Show. Se tiverem a oportunidade, corram para lá. Se não puderem ir esse ano, se organizem para o ano que vem. São cinco dias de feira, que, nesse ano, acontece de 9 a 13 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo. Eu sempre saio de lá com o gostinho de quero mais e sei que esse ano não será diferente.
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