Pode parecer fora de lugar, mas antes de falar sobre o primeiro DLC de Marvel’s Spider-Man, gostaria de comentar um pouco acerca do modo New Game+, que finalmente chegou para resgatar a galera que havia finalizado (e até platinado o jogo) e que  consequentemente acabou deixando o game de lado.

Podendo jogar a campanha desde o início, mas agora com todas as habilidadesroupasgadgets mods que conquistou na primeira jogatina é algo bem mais divertido (principalmente por conta dos trajes). Mas é claro, algumas missões ficam um bocado mais fáceis com tanto poder ao seu dispor, mesmo nas dificuldades mais elevadas, e isso inclui a nova, chamada Ultimate, o que é uma pena.

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Então, se já quiser obter os dois novos troféus que vieram no Patch 1.08, pode jogar e fechar o New Game+ no Ultimate sem medo. E aproveite os adendos que surgiram no Photo Mode para caprichar ainda mais nos momentos capturados.

Enter: Black Cat

Antes mesmo de Marvel’s Spider-Man ser lançado, a Insomniac Games revelou que a história do jogo seria expandida através de DLCs até o final de 2018, com um pack chamado The City That Never Sleeps; efetuando sua compra (o pacote sai por 25 dólares, enquanto que cada um deles sai por 10 dólares), você já pode assegurar os 3 capítulos extras do game: The Heist (23 de outubro), Turf Wars (novembro)Silver Lining (dezembro).

O primeiro, inclusive, chegou a ganhar um trailer (já mostrando que a Gata Negra seria uma personagem central daquele enredo, tendo aparecido na campanha principal apenas através de áudios ligados a uma missão específica dela) a poucos dias da chegada do Teioso às lojas. Esse é o objeto de análise de hoje.

E preciso dizer isso de antemão: o DLC é bem curtinho. Você pode realizar 100% de suas atividades dentro de 2 horas e meia. A história, que se situa após o final da campanha principal do game (mas calma, não darei spoiler de nenhum dos dois enredos), funciona mais como o 1º ato de uma trama maior, que será continuada nos DLCs seguintes, do que um capítulo que se sustenta por si só, mesmo com essa amarra.

Isso, infelizmente, funciona em seu detrimento (e em muito para quem garantiu o conteúdo de forma avulsa). Mesmo assim, os poucos bons momentos que algumas das missões principais e secundárias proporcionam fazem valer a pena o retorno ao universo do game, caso tenha gostado demais dele.

Vale dizer que cheguei a dar boas risadas com alguns diálogos e ficar meio aflita com um certo plot point; além disso, a Gata Negra se mostra uma personagem interessante divertida de acompanhar, que sempre rouba, sem trocadilhos, a cena.

Mas mesmo amando o game, não dá para não reclamar, também, da falta de conteúdo secundário significativo apresentado pelo DLC. Temos uma nova facção de inimigos, um novo tipo de crime para solucionar, um novo tipo de inimigo e até mesmo novos desafios, dessa vez proporcionados pela irritante Screwball, que teve uma missão secundária na campanha principal, mas tudo isso se mostra presente em uma quantidade ínfima se comparado à duração do jogo.

Outro aspecto que poderia ter apresentado algo substancial, mas não o fez, foi a adição de 3 novas roupasAranha Escarlate IIHomem-Aranha Britânico e a inédita Resilient Suit, esta última tendo sido criada para o jogo pelo renomado artista Gabriele Dell’Otto (um de meus favoritos da indústria dos quadrinhos). Infelizmente, elas aparecem aqui como algo meramente cosmético, sem a presença de novos poderes inerentes à cada uma delas. Bem… Elas se mostram lindas, pelo menos.

Se você ama o Homem-Aranha e adorou o game, certamente irá gostar de The Heist, mesmo com a questão da duração. E caso seu sentido aranha não tenha detectado, o portal WarpZone listou 10 jogos do Aranha, desde o Atari até as plataformas atuais.

Continua…