
Em outubro de 2025 o Master System completa 40 anos (contando a estreia do Sega Mark III no Japão, em 20/10/1985). No Brasil, ele virou caso de amor: a Tectoy manteve a marca viva por décadas e ajudou esse 8-bit a ganhar status de ícone por aqui. Então, em vez de falar dos clássicos de sempre, vamos de quatro escolhas fora do óbvio — coisa boa pra redescobrir em 2025. 
1) Masters of Combat (1993) – “o versus do Master”
Fighting game feito pela SIMS e publicado pela Sega, saindo no finzinho de 1993, com quatro lutadores e golpes especiais “na unha”. Ele teve lançamento limitado (Europa/Austrália) e depois virou “Buster Fight” no Game Gear, só no Japão. Resultado: pouca gente jogou na época — e quem jogou, guarda com carinho. Hoje funciona como curiosidade histórica e como “prova de conceito” de versus no Master.
Curiosidade: a versão de GG (Buster Fight) ajusta alguns inputs de especiais; a comunidade vive comparando as duas.
2) Ninja Gaiden (1992)
Senha da vez: exclusivo de PAL/Brasil, história própria, desenvolvido pela SIMS e publicado pela Sega com licença da Tecmo. Não é port do NES; é um Ninja Gaiden “da casa”, com mudanças no movimento (tem wall-jump de parede a parede) e cutscenes no espírito da série. Pra quem só conhece o trio do NES, esse aqui surpreende — principalmente no visual e no controle caprichado pra 8-bit.
Curiosidade: por causa do cenário comercial da época, ele nem saiu no Japão/EUA — mais um motivo de ter virado “achado de locadora” por aqui.
3) Master of Darkness (1992) – gótica suave (e boa)
Se você sempre quis um “Castlevania de Master”, chegou perto: Master of Darkness (da SIMS) leva a ação pra Londres vitoriana, com Jack, ocultismo e Drácula na trama. Saiu no Game Gear e no Master System (com nomes diferentes em algumas regiões), e a comunidade costuma dizer que a versão de Master é a melhor por causa do campo de visão maior. É redondo, bonito e tem aquela vibe arrepiante que o 8-bit segura bem.
Curiosidade: no Japão ele apareceu como In the Wake of Vampire (GG); no Ocidente, “Vampire: Master of Darkness” (GG) e “Master of Darkness” (SMS).
4) Battletoads in Battlemaniacs (Master System, Tectoy) – a versão “Brasuca”
Aqui é pauta Brasil: a Tectoy trouxe pro Master uma versão de Battletoads in Battlemaniacs que saiu exclusivamente no Brasil. É port do jogo do SNES, com cortes e “jeitão inacabado” em relação ao original — mas justamente por isso virou peça rara e parte da história local do console. Pra entender Master System “à brasileira”, vale conhecer.
Curiosidade: teve seus direitos comprados pela Tect Toy para comercializa-lo no Brasil, mesmo não sendo finalizado.

Por que esses quatro?
Porque o aniversário de 40 anos é um convite pra ir além do óbvio. Masters of Combat mostra que teve vida de versus por aqui; Ninja Gaiden (SMS) prova que dá pra reimaginar uma série famosa no 8-bit; Master of Darkness é clima e controle; e Battlemaniacs da Tectoy é capítulo brasileiro que só a gente tem.
E se você quiser montar uma “noite temática” do Master, fica a dica:
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Ação gótica com Master of Darkness;
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Ninja puro suco de 8-bit com Ninja Gaiden (SMS);
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Curiosidade histórica BR com Battlemaniacs;
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Versus raiz com Masters of Combat.
Brinde com Guaraná, luz de Tv de tubo, e vambora.











