Se você é um retrogamer, sei que o nome Diablo o levará às lágrimas.

Do que se trata?

PROPAGANDA

Produzido pela Blizzard Entertainment, Diablo, que em 2016 completou 20 anos, é um action-RPG no melhor estilo hack’n slash, cheio de pancadaria, conjurações e eliminação de demônios. O game, em geral, possui uma visão isométrica, com um amplo campo de visão, batalhas táticas e ao mesmo tempo frenéticas, além de hordas de monstros que fazem o jogador ficar apreensivo todo o tempo. Ter a possibilidade de fazer nossas missões e, ainda assim, podermos entrar em masmorras e cavernas em busca de itens torna Diablo ainda mais charmoso.

O sucesso de Diablo foi tão grande que seu nome tornara-se subgênero no mundo dos games, um derivado de jogos “rogue like”. Esses jogos trazem uma experiência única a cada nova aventura que é iniciada. Em suma, a cada restart, o mapa é modificado e nada é igual, sendo esse um diferencial para o jogo, especialmente no ano de seu lançamento.

A franquia possui 3 jogos:

  • Diablo I, lançado em 1996 para PC e PlayStation 1;
  • Diablo II, lançado em 2000 apenas para PC, considerado o de maior destaque. Sua maior inovação foi a introdução do modo multiplayer online;
  • Diablo III, lançado em 2012 para PC e videogames da 7ª e 8ª gerações.
[intense_alert color=”#B22222″]Diablo I[/intense_alert]
Nostalgia imortal

Em 1995, um pequeno estúdio de desenvolvimento chamado Condor Games embarcou no sonho ambicioso de criar um RPG de massinha em turnos para um jogador, com um nome “beta” de Diablo. Condor tentou apresentar essa ideia a varias empresas, até chegar na Blizzard, que havia terminado de lançar Warcraft II.

A grande empresa viu um potencial sobre a proposta apresentada, espadas, magias e demônios destruidores parecia algo interessante. Mudando algumas coisas, como a arte gráfica e transformando o jogo em um Action RPG, a Blizzard “deu a luz” ao título que conhecemos.

Esse game nos leva a uma era medieval fictícia, porém, inspirada na era em que nosso antepassado viveram. A eterna batalha entre luz e trevas, bem e mal, humanidade e demônios decadentes é vívida aqui.

Uma jogabilidade inovadora, quests que levam o jogador a imergir totalmente no jogo, um trilha sonora que é unica e muitas polemicas, levam Diablo a ser quem é.

Um grande conquistador de nome Leoric assumiu o trono de Khanduras, um reino no continente ocidental do Santuário. Tristram foi nomeada como a capital deste reino, e por estratégias de governo, uma catedral abandonada fora estabelecida como local do trono. Não muito depois, o conselheiro mais confiável de Rei Leoric, Arcebispo Lazarus, acabou sendo atraído para as profundezas pela Soulstone do Senhor do Terror. O Arcebispo, por cautela, destrói a Soulstone, liberando o espírito de Diablo nela aprisionado. Incapaz de fazer do Rei Leoric seu hospedeiro, Diablo fez com que o Lazarus sequestrasse seu filho, Príncipe Albrecht, levando-o para dentro da catedral para que Diablo pudesse corrompê-lo e torná-lo seu hospedeiro e, desta forma, manifestar-se totalmente como o Senhor do Terror.

[intense_alert color=”#B22222″]Diablo II[/intense_alert]
Modo on-line visto como grande inovação

Ainda mais violento, mais realista, mais detalhista, mais técnico e para mim melhor que o primeiro título, Diablo II é um espetáculo de jogo para os fãs de Hack’n Slash.

A estrutura é a mesma apresentada no game anterior, contudo um pouco mais aprimorada. Gráficos melhores, quests mais tensas e sombrias, um mapa mais amplo, classes mais exploradas e até mesmo alguns momentos de alívio nesse jogo tenso e imersivo, deram a este título o reconhecimento que até hoje pode ser ouvido nas rodas de bate-papo dos retrogamers. Nesta continuação novos personagens nos são apresentados e antigos retornam (uma pitada de nostalgia é sempre bem vinda!)

O herói que derrotara Diablo está agora no refúgio de uma taverna, protegendo-se da nevasca. Bêbado e cheio de más influências ao seu redor, não era mais capaz de conter o Senhor do Terror dentro de si por mais tempo (lembrando que o herói do primeiro jogo teve a “brilhante ideia” de aprisionar o Senhor das Trevas em seu corpo para eliminar todo o mal em questão), e atormentado o guerreiro repentinamente irrompe o caos: demônios e esqueletos surgem e matam todos dentro da taverna. Marius, um humano, observa a cena e começa a segui-lo por motivos desconhecidos.

[intense_alert color=”#B22222″]Diablo III[/intense_alert]
Praticamente uma “releitura” da série

A história acontece 20 anos depois de Diablo II, quando um cometa flamejante surge nos céus, atingindo a catedral de Tristam. Atraídos por esse acontecimento sombrio, os jogadores saem em busca do cometa e descobrem seu verdadeiro significado. Diablo III não é o que poderíamos chamar de “jogo mais desejado pelos fãs” porém, é muito agradável e divertido. Sofreu várias mudanças com atualizações e DLCs especialmente a pedido dos fãs, dando ao jogo o devido reconhecimento que ele merece.

Com Diablo agora derrotado, Baal procura Marius e o encontra no asilo. Disfarçado como Tyrael, Baal pede a Marius que ele lhe entregue a Soulstone, e assim o fez, mas logodepois percebe o erro fatal que cometera. Baal mata Marius, e seu fracasso não é um bom sinal para a terra do Santuário.

CURIOSIDADE

Em Diablo I existia uma “brincadeira” chamada “Cow Level“, um nível escondido em que o jogador enfrentava uma “orda” de vacas. Para uma jogo tão obscuro, isso foi um alívio cômico.

Vacas diabólicas

NOVIDADES

Ainda não existe nada concreto sobre uma continuação para a franquia Diablo, porém na BlizzCon 2018 tivemos o anúncio de Diablo Immortal para celular, que foi odiado pela grande maioria dos fãs.

Era para ser amado, porém a resposta do público foi bastante negativa