Atualmente, se você tentar buscar informações sobre o “Mega Drive” no Facebook ou Instagram, notará que a empresa-mãe Meta responderá pela busca com restrições no termo devido a preocupações relacionadas à exploração infantil. Ao pesquisar pelo termo associado ao clássico console da SEGA, uma mensagem é exibida:

Essa mensagem, similar à que aparece em buscas por termos relacionados ao abuso sexual infantil, alerta sobre as consequências de visualizar tais imagens e direciona o usuário para recursos de ajuda, que também podem ser utilizados para fazer denúncias específicas.

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A razão pela qual o termo “Mega Drive” foi incluído nessas restrições ainda não é clara, mas especula-se que a palavra “Mega” esteja sendo restrita. Atualmente, nas redes da Meta, uma pesquisa apenas por “Mega” não retorna resultados. Isso pode ser uma resposta às ações da rede contra o uso do site de upload Mega, frequentemente utilizado para compartilhar arquivos, inclusive por criminosos que compartilham imagens e vídeos relacionados à exploração e abuso sexual de menores.

É esperado que, em algum momento, a rede refine essas restrições e libere a pesquisa e o conteúdo relacionado ao console Mega Drive. No entanto, por enquanto, é aconselhável evitar postar qualquer coisa relacionada ao console para evitar possíveis problemas ao ser confundido pelo algoritmo da Meta como conteúdo ofensivo. As buscas por Sega Genesis, o nome que o console recebeu na América do Norte, seguem normais, sem restrições.

Também é importante lembrar que tal situação atrapalha quem depende das redes da Meta para vender consoles usados, seja no feed, stories ou em Marketplaces. Pois por causa desta situação, a publicação de Mega Drives que seriam colocados à venda também podem contar com restrições.

Outras redes, como o X (o ex-Twitter), o Tik Tok, ou o Youtube, não contam com tal restrição.

Aproveitamos para lembrar que, para denunciar casos de violência sexual infantil, é necessário entrar em contato com o Conselho Tutelar mais próximo, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligar para o Disque 100.