O Ray Tracing, tecnologia que chegou primeiro aos computadores, e agora faz parte do leque de recursos do Playstation 5 e Xbox Series X|S, é uma das coisas mais comentadas nos últimos meses.

De maneira simples, Ray Tracing é um algoritmo de computação gráfica que permite que os games renderizem detalhes como água, luz ou reflexos, de um jeito extremamente realista.

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É claro que tal tecnologia diz respeito apenas à atual geração de computadores e videogames. Mas, via modificação, o programador Ben Carter pensou que seria uma boa ideia levar o Ray Tracing ao Super Nintendo. Usando um Super Famicom, a versão japonesa do 16-bit da Nintendo, ele acrescentou a tecnologia em um cartucho de testes.

A ideia foi feita através de um homebrew, um chip de expansão chamado de SuperRT. Este chip substituiu o conhecido SuperFX, o famoso chip que permitia que games de Super Nintendo pudessem renderizar polígonos, como no conhecido Star Fox. A modificação permitiu que este novo chip fizesse com que o cartucho de testes ganhasse um poder extra de processamento, jamais imaginado nos dias de auge dos 16-bit.

A iniciativa não permitiu que Star Fox, por exemplo, rodasse de maneira plena com Ray Tracing no console. Entretanto, é possível ver, através de uma pequena demo, renderizada pelo Super NES, a atual tecnologia em funcionamento, confira:

Isso prova que, mesmo mais de duas décadas após a descontinuação do Super Nintendo, ainda existe espaço para a adição de novas tecnologias que garantiriam games ainda mais impressionantes, tecnicamente e visualmente, dos que tivemos o prazer de acompanhar durante os dias de glória do console.

Quer entender os detalhes técnicos por trás do Ray Tracing no SNES? Então, se liga neste vídeo aqui: